sábado, 31 de dezembro de 2011

Letra de "Someone like you" (Adele)

Someone Like You

I heard that you're settled down
That you found a girl and you're married now
I heard that your dreams came true
Guess she gave you things, I didn't give to you

Old friend
Why are you so shy
It ain't like you to hold back
Or hide from the light

I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over

Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah

You'd know how the time flies
Only yesterday was the time of our lives
We were born and raised in a summery haze
Bound by the surprise of our glory days

I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
I hoped you'd see my face and that you'd be reminded
That for me, it isn't over yet

Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remember you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah

Nothing compares, no worries or cares
Regrets and mistakes they're memories made
Who would have known how bitter-sweet this would taste

Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead

Never mind, I'll find someone like you
I wish nothing but the best for you, too
Don't forget me, I beg, I remembered you said
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead, yeah, yeah

Alguém Como Você

Eu soube que você sossegou
Que você encontrou uma garota e agora está casado
Eu soube que seus sonhos se realizaram
Acho que ela lhe deu coisas que eu não lhe dei

Velho amigo
Por que você está tão tímido
Não é a sua cara se conter
Ou se esconder da luz

Eu odeio aparecer do nada, sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu tinha esperança esperança de que você me olhasse e se lembrasse
De que pra mim, não acabou

Deixa pra lá, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você, também
Não me esqueça, eu imploro, eu lembro do que você disse:
Às vezes, o amor dura
Mas, às vezes ele fere.
Às vezes o amor dura,
Mas, às vezes ele fere

Você saberia como o tempo voa
Somente ontem foi o tempo das nossas vidas
Nós nascemos e fomos criados numa neblina de verão
Unidos pela surpresa dos nossos dias de glória

Eu odeio aparecer de repente sem ser convidada
Mas eu não pude ficar longe, não consegui evitar
Eu tinha esperança de que você veria meu rosto e que você se lembraria
De que pra mim não acabou

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Não desejo nada além do melhor para você, também
Não me esqueça, eu imploro, eu lembro você dizer:
Às vezes, o amor dura
Mas às vezes dói, yeah

Nada se compara, não se preocupe ou se importe
Lamentações e erros são produtos da memória
Quem poderia ter adivinhado o gosto agridoce que isso teria?

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Eu não desejo nada mas o melhor para você, também
Não se esqueça de mim, eu imploro, eu lembro você dizer:
Às vezes, o amor dura
mas as vezes dói

Não se preocupe, eu vou encontrar alguém como você
Eu não desejo nada mas o melhor para você, também
Não se esqueça de mim, eu imploro,eu lembro você dizer:
Às vezes, o amor dura
Mas às vezes dói
Às vezes, o amor dura
Mas às vezes dói, yeah, yeah

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Castelo de areia

Eu construí um enorme castelo de areia...
Coloquei nele todo o meu sentimento por você!
Na torre, o lugar mais alto, detive você e meus sentimentos.
Tal inacessibilidade - eu pensava - garantiria segurança.
Tudo em vão! Escondi-te tão bem em mim, nessa torre fictícia que,
na certeza de uma impossível invasão, te perdi!
Porque, apesar de te resguardar em mim, esqueci de o fazê-lo para os outros...
E, por acreditar que lutar por você não era preciso, (tão confiante eu estava de tal segurança)
esqueci as chaves do teu coração nas mãos de outro!
A torre, então, foi aberta e o seu coração apanhado por outro, foi-se para bem longe de mim
- em uma distância sem fim!...
Foi então que percebi que o meu castelo de areia simplesmente não funcionou!

Escrito em 20/12/2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Amor x Amar

Amor é um fogo que arde e que consome
Corrói as paredes metálicas do coração
Afugenta a alma um tanto dilacerada
Amarga o doce do mel na boca de que ama...

Amar é dor desmedida e atemporal
É um vendaval em uma corrida sem fim
Um eterno sentir dor de amor
Amar é sofrer sem ter despedida...

Amar é saber perdoar a falta de oportunidades
Amar é suportar ficar calado
Enquanto a vontade é de se declarar apaixonado
É dor ferrenha que crava flechas agudas no coração...

Amar é um cálice seco e difícil de ingerir
É suportar a dor da solidão
Diante do ser amado que vive acompanhado
Amar é triste quando se perde a razão...

Amar é um querer absoluto, ainda que não egoísta
É chorar com as águas da correnteza revolta
É fingir que se vive de anestesias e, portanto,
Não há espaço nem lugar para dor...

Amar é lutar para esquecer, tentando se revoltar com o “não”
Porém na esperança furtiva de receber na última hora um “sim”
Amar é desejar ter oportunidades de se confessar
Amar é loucura, é tristeza, é dor quando não se tem seu amor...

Amor é uma água salgada traduzida pela ciência por lágrima
É tentativa de correr e esquecer o que se ama quando não se pode ter
É revolta contra si mesmo por não conseguir esquecer
Quem vive de longe, tranqüilo e sem saber o porquê...

Amar é gritar no silêncio mais profundo e suspenso
É lutar contra a gravidade e a natureza interior
É render-se e condoer-se e ainda revolver-se
Amar é acautelar-se de viver...

Amar é aplaudir a felicidade de quem se ama acompanhado
E mesmo assim não invejar sua companhia
É desmembrar-se para, enfim, abrir um sorriso
Mesmo que o coração de lata se enferruje com a dor das lágrimas...

Amor é um ar de despedida em meio às densas nuvens escurecidas
É buscar refúgio nas noites mal dormidas
É desejar toda e eterna felicidade a quem se ama
Ainda que não seja na sua companhia...

Amar é não invejar e ainda chorar sobremaneira em secreto
É mesclar o fingimento à felicidade
É saltar de um precipício ao perceber que o amor se foi
E ainda mandar cartas de felicitações aos dois...

Se não soube te amar, nem por isso deixei de fazê-lo
Amei-te ocultamente, mas te amei
Amei-te todos os dias, sozinha
E por toda a vida te amarei!

Escrito em 08/11/2011

Tristeza - Recados e Imagens (7071)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fim!

... No (des) começo presencio o (des) nascimento...
Cor de rosas murchas, mescladas e desamparadas...
As letras se confundem em um emaranhado de cores
Que se fundem e posteriormente se ofuscam...
O silêncio do grito interior se comprime
Nas paredes debruçadas de um coração que pulsa de dor.
Não há formas definidas... Antes, as mesmas, estão distorcidas!
Há um emparelhamento de soluços vagos - átomos percorrem o ar que respiro lentamente...
Me desconheço completamente de nós mesmos.
Nós?
Sim, nós!
Porque com você, mesmo não sendo em você, sou várias - múltiplas formas de amar em segredo escondido...
Secretamente sonho com você, camufladamente e sorrateiramente te desejo(em secreto, é claro!)
Dilacero-me ao te ver e ainda de vontade de tocá-lo... Mas não posso, não me atreveria!
As letras, as letras me amparam e se emudecem também de dor cortante, alucinante.
Grito em silêncio, um silêncio no vácuo de um desvio do meu coração gelado pela sua ausência inóspita!
Meus olhos choram também silenciosos, ou seja, sem lágrimas - sou literalmente um Mar Morto de esperanças estilhaçadas...
Todas as cores são amarelas e desbotadas e os peixes morrem descontentes nesse mar de solidão!
As ondas sonoras se silenciam ante à perplexidade do meu amor por você...
... Afinal nenhuma melodia pode cantar-te...
Conheço-te tão pouco para doer tanto aqui, dentro de mim!
(Des) conheço o começo disso tudo!
A negritude lançada em um mar revolto...
A perplexidade das cores e das dores e das canções silenciosas que se desesperam por mim!
Eu grito de dor e de amor e de sabor por você!
As ondas do meu mar de tristeza se agitam.
Choro demasiadamente, canto em dor, vejo-te com outro amor - padeço-me!
Despedaço-me, (des)abraço-me na tentativa desesperada e acanhada de me consolar.
As letras se rebelaram e declararam o fim dos meus poemas feitos à você!
As canções já não sentem mais prazer na minha dor de desesperança.
As cores se auto- mutilaram na imensurável ausência de luz.
Sinto sua falta. Sinto frio. Sinto dor. Sinto que estou morrendo aos poucos...
... Sinto desejo de estar com você pelo menos uma vez para eu poder justificar tudo que já escrevi até aqui
sobre você!
Nem mesmo meus poemas acreditam em mim quando falo de você...
Argumentam: o Eu lírico deve morrer com ela e suas desvairadas esperanças!
Enlouqueço-me e contorço-me como uma serpente tentando assassinar sua presa.
Minhas mãos querem digitá-lo,
Meus sonhos querem possuí-lo,
Minha vida quer atá-lo ao manto frio, aconchegante e desconcertado do meu coração!
(En)fim... Finalizo-me em ti e finalizo-te em mim!

Escrito em 01/11/2011

Grande amor - Kim

Vento no litoral - Legião urbana

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O azul...



O azul dos teus olhos a me olhar, me espreitar, a me pedir aconchego...



O azul do mar que me convida a sonhar com dias melhores...



O teu azul a me espreitar...



O azul "roxo" de saudades de você...



O azul amarelado de minha timidez...



O azul que sonhou com você para sempre ao meu lado!...

Take hold (Shawn McDonald)

Have you ever been in love - romantic movie montage

Water for elephants - um excelente filme!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Indescribable (Chris Tomlin)

Indescribable Chris Tomlin (letra e tradução)

Indescribable

From the highest of heights to the depths of the sea
Creation's revealing Your majesty
From the colors of fall to the fragrance of spring
Every creature unique in the song that it sings, all exclaiming

Indescribable, uncontainable
You placed the stars in the sky
And You know them by name
You are amazing God

All powerful, untameable
Awestruck we fall to our knees
And we humbly proclaim
That You are amazing God

Who has told every lightning bolt where it should go
Or seen heavenly storehouses laden with snow
Who imagined the sun and gives source to its light
Yet conceals it to bring us the coolness of night, none can fathom

Indescribable, uncontainable
You placed the stars in the sky
And You know them by name
You are amazing God

All powerful, untameable
Awestruck we fall to our knees
And we humbly proclaim
That You are amazing God, You are amazing God
You are amazing God

Indescribable, uncontainable
You placed the stars in the sky
And You know them by name
You are amazing God

All powerful, untameable
Awestruck we fall to our knees
And we humbly proclaim
That You are amazing God

You are indescribable, uncontainable
You placed the stars in the sky
And You know them by name
You are amazing God

Incomparable, unchangeable
You see the depths of my heart
And You love me the same
You are amazing God, You are amazing God
You are amazing God

Indescritível

Do mais alta das alturas às profundezas do mar
Criação está revelando Tua Majestade
Das cores do Outono à fragrância da primavera
Cada única criatura na música que eles cantam, todos exclamam

Indescritível, Incontrolável
Colocaste as estrelas no céu
E as conheces pelo nome
Tu És Maravilhoso, Deus

Todo-Poderoso, Indomável
Apavorados de temor nós caímos em nossos joelhos
E humildemente proclamamos
Tu És Maravilhoso, Deus

Quem tem contado a cada relâmpago onde deve ir
Ou viu armazéns celestiais carregados de neve
Quem imaginou que o sol e dá origem a sua luz
No entanto, esconde-o para nos trazer o frescor da noite, ninguém pode entender

Indescritível, Incontrolável
Colocaste as estrelas no céu
E as conhece pelo nome
Tu És Maravilhoso, Deus

Todo-poderoso, Indomável
Apavorados de temor nós caímos em nossos joelhos
E nós humildemente proclamamos
Tu És Maravilhoso, Deus
Tu És Maravilhoso, Deus

Indescritível, Incontrolável
Colocaste as estrelas no céu
E as conhece pelo nome
Tu És Maravilhoso, Deus

Todo-poderoso, Indomável
Apavorados de temor nós caímos em nossos joelhos
E nós humildemente proclamamos
Tu És Maravilhoso, Deus

Indescritível, Incontrolável
Colocaste as estrelas no céu
E as conhece pelo nome
Tu És Maravilhoso, Deus

Incomparável, Imutável
Tu vês as profundezas do meu coração
E me amas da mesma maneira
Tu És Maravilhoso, Deus
Tu És Maravilhoso, Deus

Here I am (Shawn McDonald)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Crying in the rain (letra e tradução)

Crying In The Rain

I'll never let you see
The way my broken heart is hurting in me
I've got my pride and I know how to hide
All my sorrow and pain
I'll do my crying in the rain

If I wait for stormy skies
You won't know the rain from the tears in my eyes
You'll never know that I still love you so
Only heartaches remain
I'll do my crying in the rain

Raindrops falling from heaven
Could never take away my misery
Since we're not together
I pray for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see

Someday, when my crying is done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool but 'till then
Darling, you'll never see me complain
I'll do my crying in the rain

Since we're not together
I pray for stormy weather
To hide these tears I hope you'll never see

Someday when my crying is done
I'm gonna wear a smile and walk in the sun
I may be a fool but till then
Darling, you never see me complain
I'll do my crying in the rain ...

Chorando Na Chuva

Eu nunca deixarei você ver
O jeito que meu coração partido está me machucando
Eu tenho meu orgulho e eu sei como esconder
Toda a minha tristeza e sofrimento.
Eu chorarei na chuva...

Se eu esperar pelos céus tempestuosos,
Você não distinguirá a chuva
Das lágrimas nos meus olhos,
Você nunca saberá que eu ainda te amo tanto.
Então, embora os desgostos permaneçam, Eu chorarei na chuva...

Gotas de chuva caindo do céu
Nunca conseguiriam tirar meu sofrimento.
Porém, já que não estamos juntos,
Eu rezo por tempo chuvoso
Para esconder estas lágrimas que eu espero que você nunca veja.

Algum dia quando meu choro estiver acabado,
Eu vou exibir um sorriso e caminhar ao sol.
Eu talvez seja um tolo, mas até lá,
querida, você nunca verá eu me queixar
Eu chorarei na chuva...

Porém, já que não estamos juntos,
Eu rezo por tempo chuvoso
Para esconder estas lágrimas que eu espero que você nunca veja.

Algum dia quando meu choro estiver acabado,
Eu vou exibir um sorriso e caminhar ao sol.
Eu talvez seja um tolo, mas até lá,
querida, você nunca verá eu me queixar
Eu chorarei na chuva...

I LOVE THIS MUSIC!!!

Crying in the rain (A-HA)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Mais uma de minhas definições...

Mais uma de minhas definições sobre o amor...

Amar é ter fidelidade na espera mesmo sem ter a certeza da chegada!
(Janaina Ribeiro da Assunção - Catalão 27/09/2011)

Time to say goodbye (piano)

Now we are free (instrumental)

Love story (piano) - Beethoven

The myth - Endless love (piano)

Romeo and Juliet (Richard Clayderman)

Endless Love (piano)

A estória de Nick Vujicic

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rain

Uma de minhas definições para o amor...

Nunca me canso de afirmar que o amor, por mais desejado de ser compreendido ou exposto por palavras, será sempre uma novidade e um recomeço de felicidade que foge completamente ao alcance do significado das explicações.
(Janaina R. Assunção - em 22/09/2011)


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Trecho da carta de Abelardo à Heloísa

"... Fujo para longe de ti, evitando-te como a um inimigo, mas incessantemente te procuro em meu pensamento. Trago tua imagem em minha memória e assim me traio e contradigo, eu te odeio, eu te amo..."
(Abelardo)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Uma elegia a você

Chovia e eu chorava com a chuva...
Você sorria e eu me derretia de dor!
A chuva da melancolia lançava fora a alegria...
A dor da minha chuva me molhava de amor!
Chovia e, enquanto eu chorava você sorria...
Eu escrevia versos de amor e de dor
E, quando em mim intensamente chovia,
Eu te via gozando momentos de alegres chuvas!
Escorria – eu via – felicidade dos seus lábios...
Escorria – eu sentia – as lágrimas dos meus olhos!
E nada mais me bastaria, por isso, só chovia...
Eu chorava enquanto você sorria!
Eu acompanhada de dor,
Você acompanhado por outro amor!
E, na melancolia dos dias, eu passava pela vida...
Passava pela dor chovendo chuvas duras de amor!
Você passava por mim ignorando minha dor...
Eu desejava chorar nos teus ombros implorando favor!
Todos os dias, uma chuva da tua ausência me condoia...
Todos os dias, a chuva chovia no meu leito de amor!
Doía a falta de você e por isso só chovia!
Todos os dias, meu coração acelerado, desconcertado
Buscava nas lágrimas alívio de dor...
Eu, quando te via, eterna melancolia!...
De não possuir-te e ver-te acompanhado por outro amor!
Você passava, porém não percebia que eu desfalecia...
Todos os dias chovem lágrimas no meu corpo de dor...
Chovia e eu chorava com a chuva – triste companhia!...

Escrito em 14/09/2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ilha

Não sei se é a hora certa para voltar a escrever... Já faz um tempo! Contudo, a vida prossegue.
Acho que nunca choveu tão forte em meu coração... Talvez eu nunca tivesse amado e desejado tanto!
Ainda não posso afirmar que com o passar do tempo a dor está aliviando... A ficha nunca quer cair!
Tempestades... Dizem (acho que para nos consolar!) que elas são passageiras apesar de fazerem um estrago!
Não consigo entender absolutamente nada, nada mesmo... E, talvez eu nunca venha entender!
Esquecer o que nem mesmo começou... E o tempo ainda diz que vai doer!
Voltar para casa - a mesma rotina - e embrulhar os sonhos que um dia sonhavam em serem realizados...
Sonhei com você, sonhei com nós dois, sonhei e vivi intensamente o desejo de estar com você, ter filhos com você, caminhar ao seu lado, sentir seu cheiro, abraçar-te, roçar-te, tocar-te!... Apenas sonhei!
A tempestade continua derrubando muralhas fortificadas! Muralhas que levaram dois anos aproximadamente para serem erguidas! Você não sabe, ninguém sabe...
E, talvez ninguém nunca vai saber! Nem mesmo você!
Como eu gostaria de matar essa dor! Como dói! Dói demais!
Esperei sem ser esperada...
Na verdade, eu não soube aproveitar as oportunidades... E elas se foram... Pra sempre?! Só Deus sabe!
Hoje sou uma ilha deserta sem sonhos, sem aspirações e me pergunto: será que isso vai passar?
Espero que sim...
Sei que não adianta ficar me torturando, me culpando pelo que não fiz: declarar-te!
Quero, contudo, acreditar que vai passar, tem que passar, precisa passar!
Amei-te sem você ter a certeza disso.
Desviei meus olhos dos teus quando devia tê-los encarado nos teus!
Acovardei-me mil vezes ou até mais no momento de ir ao seu encontro. Tolice minha.
Conselhos não faltaram para eu ir à luta. É... Parece que perdi uma batalha que decidiria minha vida!...
A âncora do seu navio ainda está próximo ao meu coração.
A ilha que sou eu que sonhava em te esperar e em te amar está perdida, completamente perdida na imensidão do mar... Salgado mar! Lágrimas de sal... O sal dos meus olhos de mar que não cessa de chorar!
A flecha que no meu coração foi lançada está cortando!
O sangue pulsa forte, latente, doente... De ti!
Dói não saber o que virá!
Até!

Catalão, 08/09/2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Anelo


Sei que o tempo não passou para aqueles que se lembram,
Que o horizonte nos convida a desafiar o amanhã
E que, apesar das dificuldades, enxergamos o conquistar...

Sei, é preciso vivenciar cada passo de um filho
Procurar, ainda que no escuro, apalpar seus sentimentos
E esperar que, apesar do tempo que não pára, devemos parar para amar...

Sei que dói a necessidade de decidirmos por parar ou prosseguir
Que ainda que queiramos, temos que enfrentar o porvir
Sei que amanhã pode não existir, por isso é preciso amar...

Anelo! Ah! Como anelo consertar os erros que já não têm conserto...
Porque o tempo além de não parar, não retrocede...
E a sede que me instiga a refazer agora, hoje não passa de dor!

Sei que as palavras que hoje as tenho nos lábios querendo saltar freneticamente
Não mais podem ser ditas e, se forem em vão se dispersarão no ar
Pois as folhas secas nada mais representam para um jardim cheio de vida.

Dói o fato de entender que o futuro pode ser mudado, porém ao passado só cabe o descansar
Devo – ainda que forçosamente – tentar impedir que mais folhas caiam
Sem que tenham servido ao menos como sombra...

Escrito em 07/08/2009

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Seja tudo em mim (Mariana Valadão)

Há um lugar (Heloísa Rosa)

Felicidade...

Abro os braços, sinto o vento e lamento a falta de alguém que nunca possuí...
Mas tudo bem... Tudo tem seu tempo certo de acontecer...
Tenho saudades... Saudades de alguém que está em uma distância qualquer...
Sonho com seus  (a)braços... Com seu cheiro que imagino ser...(?)
Seus sonhos... Como eles devem ser... Será que pelo menos em algum deles eu já estive?!
Seus olhos coloridos de castanho...
Os cabelos negros e sedutores...
Você e todas as cores do meu arco-íris!
Suas pernas grossas... (Apesar de nunca tê-las visto!)
Gotas de lágrimas banham meu rosto quando penso na impossibilidade de nunca tocar-te...
Sonho em ser feliz ao teu lado...
Te ver todos os dias...FELICIDADE!!!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Luz do amanhecer (Gilberto e Gilmar)

Luz do Amanhecer

Gilberto e Gilmar

Arde, fogo tem seu olhar
Que me fez acordar no fundo do poço
Os seus lábios doces e quentes
Me fez carente, quase morto
É a estrela mais linda do céu
Da fruto o mel, o perfume da flor
É o vento morno marinho
Soprando carinho
A saudade e a dor
Se eu pudesse ir aonde ela está
Voaria sem ter asas pra voar
Cruzaria um oceano
Só pra te ver
Lhe daria a brisa da noite
E a luz do amanhecer
Lhe daria a brisa da noite
E a luz do amanhecer
Mas como tudo não para
Mesmo que amarga temos que engolir
Não escolhemos o nosso destino
Se fui ou estou indo
Não sei me perdi
Nem o tempo que passou
Me mostrou como te esquecer
Me levando por outros rumos
Mas no fundo foi dar em você
Se eu pudesse ir onde ela está
Voaria sem ter asas pra voar
Cruzaria um oceano
Só pra você
Lhe daria a brisa da noite
E a luz do amanhecer
Lhe daria a brisa da noite
E a luz do amanhecer

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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

À Amanda


À Amanda

Moça, mas como você está bonita!
Nem parece aquela criança de outrora...
Seus lindos cabelos castanho-escuros e lisos
Debatem-se com o vento tal como as asas dos pássaros!

Tempos atrás tu eras apenas uma menina
Esperta, sabida que vivia na inocência.
Não faz muito tempo, você era assim:
Uma menina linda e travessa...

Amanda, como tudo que pequeno nasce,
Tu que neste mundo veio como vida,
Pequenina foi, porém hoje se faz moça!

Uma bela moça de pele morena e delicada
De olhos alegres, de lábios enfeitados...
Esta é a Amanda dos sonhos encantados!

Escrito em 18/08/2011
Poema dedicado à Amanda, a sobrinha mais velha.



Carla

80 
 
           
CARLA

Minha flor morena que desabrochou
No jardim de minha adolescência...
Minha doce companhia nos difíceis momentos...
Eu chorava no teu colo, Carla, como quem pede abrigo...


Você foi minha melhor amiga namorada
A companheira indispensável dos meus devaneios!
Minha conselheira de outras paixões...
Eu chorava no teu colo, Carla, como um suplicante...

Minha consoladora que me alegrava a alma
Eu, quando desconsolado, só chorava...
Minha pequena e morena namorada!
Eu chorava no teu colo, Carla, como um mendigo...

Você me dizia as palavras certas nos momentos incertos...
Eu debruçava-me na janela dos teus lindos braços...
Minha estimável advogada que por mim lutava!
Eu chorava no teu colo, Carla, como um vassalo...

Carla, minha eterna amiga namorada
Minha bela morena encantada!
Eu chorava no teu colo, Carla, como um vencido...

Minha Carla – pequena – porém desbravadora!
Você hoje está bem longe dos meus olhos tristes e pequenos...
E eu choro Carla, pelo teu colo!
(Pseudônimo: Luís Marcos)
Escrito em 18/08/2011