Hoje parece ser um daqueles dias de reflexão...e é - pode crer...
Sabe quando tudo não parece fazer sentido...
Será mesmo que as estrelas existem para tão somente brilhar, decorar o céu?!
Será que vale mesmo à pena sofrer, mesmo sem querer...
Ver o sol se pôr...até quanto de nostalgia nos é preciso para mantermo-nos de pé?
Não dá para mudar tanta coisa...lá fora vendaval : folhas ligeiramente adormecidas caem...
Um cair lento e triste...
Beija-flores em busca de alimento...algumas flores desabrocham...
Alguns nascimentos, mas também partidas...
Perto de um coração ferido repousam borboletas de asas caídas...
Aromas apreciados...noites em claro...
Altos soluços...prolíxas indagações...
O que pode ser alto e o que deve estar ao nosso alcance...utopias...
Exclamo-me...há desafios...quando é que vou mesmo vencer?!
Todos morrem...até mesmo os sonhos...
Borboletas azuis...lençóis azuis...céu azul...
Chuva eterna...canções inesquecíveis...coisas difíceis de perdoar...pássaros feridos...
O vento sopra também em lugares baixos...
Maré alta...areia quente...ondas gigantes...quem pode entender...
Pensamentos vão e vêm de um jeito frenético e inóspito...
O que mudar?!
Me mudar de casa, de cor, de vida, de atitude...mudar as cores das borboletas...
Revolução!Transformação...quem sabe!
Sentimentalismo...sei não...essa tal de poesia...nascer e morrer poeta até o fim!
Borboletas escurescidas, tingidas de um não sei o quê!
Lençóis amarelos...amizade?...pode ser...
É preciso fazer nascer, mas também é preciso aprender assassinar dores...
Cores turvas...almas perplexas...será que vale à pena mesmo manter esperanças...
Mas...até quando?
Amanhã, assim como hoje, o sol vai se pôr...e depois...
Ao som de minha fraqueza, ainda é possível ouvir músicas?!
Onde estão mesmo os ninhos?!
Vida.
Eterno começo...ciclo vicioso...digno de existir...
Será mesmo Amor?
Que conhece a verdade, aborrece a falsidade, desvincula-se da mentira...
Princípio jamais alcançado...tudo está delicadamente ferido...
Passeiam os olhos...à procura...
As folhas ocultam boa parte da paisagem.
Busca.
Amanhã - quem sabe?!
Tentar!Recomeçar...
Parece-me loucura! E daí?!
Pássaros migram também...o arco-íris não é somente azul...logo, não sou unicamente azul.
Emitimos cores...choram as flores...lástimas de amores!
Mas o céu...o infinito céu...continua somente azul.
Os passarinhos continuam a fazer seus ninhos...
E nós borboletas perplexas...mudaremos de onde, para onde...pensamentos!
Soluções.Sugestões...busco respostas...
Até quando vai durar o que sinto?!
E, por que sinto?
Dormimos.Todos dormem...porque preferem que seja assim...sonolências da vida ( meras desculpas!)
Fantasiamos...por desejar, por amar, e, por consequentemente, acreditar que amanhã, amanhã mesmo tudo vai ser diferente!
Vai dar certo.
Todos ou quase todos vão acordar.
Sabe...simplesmente acreditamos.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Minha amada
Luz do meu dia, estrela da minha noite, céu do meu sonho
Cantinho aconchegante da minha sala...
Poesia deliciosa, apetitosa...em ti eu ponho
A melhor letra, a melhor rima que emudece a fala.
Aroma que despreza todo o meu mundo enfadonho
Lugar apreciável, de raríssima beleza da alma...
Inspiração, exaltação e enfim...canção de um tristonho
Que só sorri quando te vê e que diante de ti se cala.
Amiga íntima, se, finalmente deixasses de ser sonho
E caísse cá dentro no meu mundo, minha amada...
Ah! Certamente eu viveria não mais tristonho
Certamente eu seria o homem mais feliz...eterna namorada!
Cantinho aconchegante da minha sala...
Poesia deliciosa, apetitosa...em ti eu ponho
A melhor letra, a melhor rima que emudece a fala.
Aroma que despreza todo o meu mundo enfadonho
Lugar apreciável, de raríssima beleza da alma...
Inspiração, exaltação e enfim...canção de um tristonho
Que só sorri quando te vê e que diante de ti se cala.
Amiga íntima, se, finalmente deixasses de ser sonho
E caísse cá dentro no meu mundo, minha amada...
Ah! Certamente eu viveria não mais tristonho
Certamente eu seria o homem mais feliz...eterna namorada!
Carinho
Fruto amadurecido como as maçãs rosadas do seu rosto
Açucarado favo de mel guardado com gosto...
Eu ainda desejo provar-te, deliciar-me com teu sabor
Ainda vou tocar-te, saborear-te com amor!
Eu só espero o luar e o enfeitar das estrelas
Porque, em sendo noite, eu posso vê-las
E através delas, me inspirar em ti, no teu meigo olhar...
Te ver bem de perto, tão perto para te tocar!
Nem na terra, nem no céu - minha alma confessa
Há alguma outra criação que se assemelhe a esta
Capaz de me tirar o chão dos pés, olhos das lágrimas
Capaz de me fazer perder a razão, levando-me ao paraíso...
Açucarado favo de mel guardado com gosto...
Eu ainda desejo provar-te, deliciar-me com teu sabor
Ainda vou tocar-te, saborear-te com amor!
Eu só espero o luar e o enfeitar das estrelas
Porque, em sendo noite, eu posso vê-las
E através delas, me inspirar em ti, no teu meigo olhar...
Te ver bem de perto, tão perto para te tocar!
Nem na terra, nem no céu - minha alma confessa
Há alguma outra criação que se assemelhe a esta
Capaz de me tirar o chão dos pés, olhos das lágrimas
Capaz de me fazer perder a razão, levando-me ao paraíso...
Como encontrar você
Se já as palavras se foram
Se já as oportunidades sumiram
Se já o destino nos traiu,
Como poderei te rever?!
Se já as viagens nos separaram
Se já os amigos nos deixaram
Se já não o vejo nas ruas,
Como poderei te ver?!
Se já as esperanças me traíram
Se já os momentos me surpreenderam
Se já os recados não te atraíram,
Como poderei te ter?!
Se já poemas se esgotaram
Se já as inspirações se esvaíram
Se já os portões se fecharam,
Como poderei conquistar você?!
Se já as primaveras passaram
Se já as flores murcharam
Se já os canários voaram,
Como poderei seduzir você?!
Como poderei encontrar você?
Se já fugistes dos meus olhos
Se já ignorastes minhas cartas
E ainda partistes...pra quê?
Escrito em 01/09/2009
Se já as oportunidades sumiram
Se já o destino nos traiu,
Como poderei te rever?!
Se já as viagens nos separaram
Se já os amigos nos deixaram
Se já não o vejo nas ruas,
Como poderei te ver?!
Se já as esperanças me traíram
Se já os momentos me surpreenderam
Se já os recados não te atraíram,
Como poderei te ter?!
Se já poemas se esgotaram
Se já as inspirações se esvaíram
Se já os portões se fecharam,
Como poderei conquistar você?!
Se já as primaveras passaram
Se já as flores murcharam
Se já os canários voaram,
Como poderei seduzir você?!
Como poderei encontrar você?
Se já fugistes dos meus olhos
Se já ignorastes minhas cartas
E ainda partistes...pra quê?
Escrito em 01/09/2009
Tristeza
Alguns poetas se queixam
De dores agudas no coração
Outros se quer deixam
Demonstrar uma decepção...
Amores, desamores, sofrimento...sofredores!
Dor de quem não volta mais
Lembranças de algumas "flores"...
Tristeza que não acaba jamais!
Dor de um filho doente
Ou de um amor perdido...
Consequências que se vê somente
Através de um sorriso desilludido...
Verdade é que a tristeza existe
E que dói constantemente...
Seja qual for o motivo que persiste
Deixa-nos marcas profundamente!
De dores agudas no coração
Outros se quer deixam
Demonstrar uma decepção...
Amores, desamores, sofrimento...sofredores!
Dor de quem não volta mais
Lembranças de algumas "flores"...
Tristeza que não acaba jamais!
Dor de um filho doente
Ou de um amor perdido...
Consequências que se vê somente
Através de um sorriso desilludido...
Verdade é que a tristeza existe
E que dói constantemente...
Seja qual for o motivo que persiste
Deixa-nos marcas profundamente!
Tolices
Deixa-me beijar-lo seu tolo,
Deixa-me aconchegar em teu seio desejado
Você parece não me merecer
Mas eu te quero mesmo assim...
Mais tola sou eu que te quero
Menos tolo é você que não sabe o que quer
Mas eu te peço : deixa-me te experimentar
Quero te provar, salivar em tua face...
Tolices! Um coração bobo como o meu
Um coração frio como o teu
Mas deixa-me, te peço, te sentir,
Devorar-te com meu suor...
Deixa-me aconchegar em teu seio desejado
Você parece não me merecer
Mas eu te quero mesmo assim...
Mais tola sou eu que te quero
Menos tolo é você que não sabe o que quer
Mas eu te peço : deixa-me te experimentar
Quero te provar, salivar em tua face...
Tolices! Um coração bobo como o meu
Um coração frio como o teu
Mas deixa-me, te peço, te sentir,
Devorar-te com meu suor...
Descortinamento
Querendo dormir, porém impossibilitada, penso em nós...
Pois mais uma vez você me leva o sono...
Passível de erros me torno,
Você acerta o alvo : meu coração!
Ao me olhar, você me descortina...
Aí então me prostro diante desse sentimento
Que, atrevidamente, reside em todo meu ser
E eu, ainda que sem tocar os pés no chão, me entrego...
Já não há tempo, espaço ou lógica
Nem números, nem letras - fórmulas ou poesias...
O retrato que se pinta diante deste amor
É um abrir de cortinas da sublime imaginação...
Tudo parece não mais transcorrer horizontalmente...
Diante de tudo o que você me faz sentir, me descortino.
Já não há mais privacidade
Pois meu coração se tornou propriedade sua...
Teu olhar de descortinamento, teu cheiro de hortelã...
Cabelos ornamentais que convidam-me para dançar.
E me torno como uma criança ingênua e domável
Suplicante pelo teu colo, amparo e amor...
Eu, poeta que sou, me pêrco em meio às palavras...
Nada é suficiente para contar você.
Finalmente o seu tudo me invade
E, como um fugitivo faminto, rendo-me a ti.
Escrito em 31/05/2011
Pois mais uma vez você me leva o sono...
Passível de erros me torno,
Você acerta o alvo : meu coração!
Ao me olhar, você me descortina...
Aí então me prostro diante desse sentimento
Que, atrevidamente, reside em todo meu ser
E eu, ainda que sem tocar os pés no chão, me entrego...
Já não há tempo, espaço ou lógica
Nem números, nem letras - fórmulas ou poesias...
O retrato que se pinta diante deste amor
É um abrir de cortinas da sublime imaginação...
Tudo parece não mais transcorrer horizontalmente...
Diante de tudo o que você me faz sentir, me descortino.
Já não há mais privacidade
Pois meu coração se tornou propriedade sua...
Teu olhar de descortinamento, teu cheiro de hortelã...
Cabelos ornamentais que convidam-me para dançar.
E me torno como uma criança ingênua e domável
Suplicante pelo teu colo, amparo e amor...
Eu, poeta que sou, me pêrco em meio às palavras...
Nada é suficiente para contar você.
Finalmente o seu tudo me invade
E, como um fugitivo faminto, rendo-me a ti.
Escrito em 31/05/2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Acontece
Dizer que te conhecer foi apenas um acaso do destino, é lástima exagerada...
Pensar em coincidência é negar a existência do que sinto...
Tentar apagar o que está acontecendo seria ignorar os fatos...
Evitar de viver o que é real e concreto, mútuo e sincero, é ignorarmos a nossa própria existência...
E o que não podemos fazer é fechar os olhos e deixar de sentir o que é óbvio em nossas vidas :
o amor que sentimos um pelo outro!
Pensar em coincidência é negar a existência do que sinto...
Tentar apagar o que está acontecendo seria ignorar os fatos...
Evitar de viver o que é real e concreto, mútuo e sincero, é ignorarmos a nossa própria existência...
E o que não podemos fazer é fechar os olhos e deixar de sentir o que é óbvio em nossas vidas :
o amor que sentimos um pelo outro!
Aonde está você agora
Estou à sua procura, aonde está você?
Além de estar aqui guardado no meu peito
Bem aqui escondidinho, bem guardado
Em um lugar secreto...
Ninguém sabe de você, de nós
Pra que saber?!
Só que não ter como chorar sua ausência
Me incomoda, me dilacera aos poucos...
Fico pensando : em que lugar pode estar você...
E como invejo este lugar que você preenche!
Ao passo que fico aqui sozinha, vazia
Nem meus olhos podem ocupar-se da sua imagem...
Enfim, não há presença, não há música
Não há luz, nem cor, nem forma - só dor!
Aonde está você agora
Além de aqui no meu coração?
Não posso perguntar por você
Afinal, onde você esconde de mim?
Pára de ser insensível
E deixa-me passar por uma fresta...
Onde procurar por você?
Por favor, não prive-me ao menos de ver-te
Seria tortura ( impossível compaixão)
Aparece pra mim - chêga logo, enfim!
Escrito em 25/05/2011
Além de estar aqui guardado no meu peito
Bem aqui escondidinho, bem guardado
Em um lugar secreto...
Ninguém sabe de você, de nós
Pra que saber?!
Só que não ter como chorar sua ausência
Me incomoda, me dilacera aos poucos...
Fico pensando : em que lugar pode estar você...
E como invejo este lugar que você preenche!
Ao passo que fico aqui sozinha, vazia
Nem meus olhos podem ocupar-se da sua imagem...
Enfim, não há presença, não há música
Não há luz, nem cor, nem forma - só dor!
Aonde está você agora
Além de aqui no meu coração?
Não posso perguntar por você
Afinal, onde você esconde de mim?
Pára de ser insensível
E deixa-me passar por uma fresta...
Onde procurar por você?
Por favor, não prive-me ao menos de ver-te
Seria tortura ( impossível compaixão)
Aparece pra mim - chêga logo, enfim!
Escrito em 25/05/2011
Sem você
Que estranho... sinto sua falta
Como é pesado o dia sem você por perto
Dia nublado, dia incerto
Chuva sem cor, sem luz o deserto.
Que difícil... não entendo por que
Que as coisas tendem à dificuldade
Que além da dor, há a maldade
E é tão difícil a tal felicidade!
Que tédio... não saber de você
Parece que os dias não tem porquê
Que as noites são mais frias sem você
Que o sol já não brilha ao amanhecer.
Estou te esperando... cadê você?
Você não aparece nos meus sonhos
Sumiu dos meus olhos
Que triste! Que viver enfadonho!
Que dor... esperar por alguém
Que não sabe sequer do meu sentimento
Alguém que bagunçou o tempo
Deixando-o sem cor, sem luz, nem vento!
Que fado... quero cantar ao teu ouvido
Pois que maior que a melodia é o sentido
De um amor que nasce como um recém-nascido
Desejoso de viver, de ser querido!
Escrito em 25/05/2011
Como é pesado o dia sem você por perto
Dia nublado, dia incerto
Chuva sem cor, sem luz o deserto.
Que difícil... não entendo por que
Que as coisas tendem à dificuldade
Que além da dor, há a maldade
E é tão difícil a tal felicidade!
Que tédio... não saber de você
Parece que os dias não tem porquê
Que as noites são mais frias sem você
Que o sol já não brilha ao amanhecer.
Estou te esperando... cadê você?
Você não aparece nos meus sonhos
Sumiu dos meus olhos
Que triste! Que viver enfadonho!
Que dor... esperar por alguém
Que não sabe sequer do meu sentimento
Alguém que bagunçou o tempo
Deixando-o sem cor, sem luz, nem vento!
Que fado... quero cantar ao teu ouvido
Pois que maior que a melodia é o sentido
De um amor que nasce como um recém-nascido
Desejoso de viver, de ser querido!
Escrito em 25/05/2011
Acróstico(s)
Já procurei uma forma para
Agradecê-los pela existência de vocês
No entanto, para isso não tem palavras
Amo-os de uma maneira...
Impossível de explicar.
Nem hoje, nem amanhã, nem nunca
Alcançarei palavras para dizer meu amor.
Sempre estarei com vocês
Agora e sempre!
Mesmo que o meu tempo acabe
Alcançaremos, logo, a eternidade!
Rumo ao lugar sem fim, sem começo...
Aquele lugar que Deus preparou-nos
Somente para sermos eternos
Amando-nos para sempre
Mesmo que deixemos saudades
Uniremo-nos os três, enlaçados
Em
Luz!
Agradecê-los pela existência de vocês
No entanto, para isso não tem palavras
Amo-os de uma maneira...
Impossível de explicar.
Nem hoje, nem amanhã, nem nunca
Alcançarei palavras para dizer meu amor.
Sempre estarei com vocês
Agora e sempre!
Mesmo que o meu tempo acabe
Alcançaremos, logo, a eternidade!
Rumo ao lugar sem fim, sem começo...
Aquele lugar que Deus preparou-nos
Somente para sermos eternos
Amando-nos para sempre
Mesmo que deixemos saudades
Uniremo-nos os três, enlaçados
Em
Luz!
Á Samuel
Filho que não tive a oportunidade de ver
Que não pude carregar no colo
Que não possibilitou um carinho sequer
Filho, nunca vou deixar de amá-lo...
Convivemos pouco tempo
Foram quase nove meses que eu não soube aproveitar
É sempre assim...
Não esperamos a morte!
Perdoe-me filho porque eu não sabia
Que partirias tão cedo de mim
Dói a sua pêrda
Mas dói ainda muito mais minha consciência...
Apesar de eu não saber que partirias
Eu poderia tê-lo aproveitado mais
Parar para falar com você
Amar muito mais...como se fosse a última vez...
Não consigo imaginá-lo - entristeço, aborreço.
Como pode ser tão doloroso assim?
Como é possível num só coração tanta dor?
Só mesmo a esperança de revê-lo um dia...
Filho "para sempre" não existe para quem não ama
Porque assim como amamos o que não vemos,
Acreditamos na eternidade...
Espere-me lá, Samuel, para te abraçar para sempre!
Escrito em 24/05/2011
Que não pude carregar no colo
Que não possibilitou um carinho sequer
Filho, nunca vou deixar de amá-lo...
Convivemos pouco tempo
Foram quase nove meses que eu não soube aproveitar
É sempre assim...
Não esperamos a morte!
Perdoe-me filho porque eu não sabia
Que partirias tão cedo de mim
Dói a sua pêrda
Mas dói ainda muito mais minha consciência...
Apesar de eu não saber que partirias
Eu poderia tê-lo aproveitado mais
Parar para falar com você
Amar muito mais...como se fosse a última vez...
Não consigo imaginá-lo - entristeço, aborreço.
Como pode ser tão doloroso assim?
Como é possível num só coração tanta dor?
Só mesmo a esperança de revê-lo um dia...
Filho "para sempre" não existe para quem não ama
Porque assim como amamos o que não vemos,
Acreditamos na eternidade...
Espere-me lá, Samuel, para te abraçar para sempre!
Escrito em 24/05/2011
Poemas eróticos
Moça
No ápice de nossos corpos
Está você, moça, que suga minhas energias...
Que com tão suave toque,
Me conduz ao mais supremo dos prazeres!
No entrelaçamento de nossos corpos
Onde não há mais espaço,
Ofegante como uma presa à caça,
Você, moça, desesperadamente me ama!
No mais sublime gemido de renúncia
Em que já não há mais palavras,
Ficamos unânimes em um êxtase
Que perdura sobre nossos corpos!
Moça, o corpo que é só teu
Pode agora ser também só meu...
Na união frenética e possessa
De nossos enlaçacos corpos!
Sede e fome
Tenho sede... esta mulher cheia de contornos,
É a delícia dos meus prazeres sem fim.
É a mais apetitosa água
Que escorre pelos meus lábios e dedos e pernas...
Tenho fome... esta criatura tão sensível
É o único motivo pelo qual não resisto!
É o mais doce dos favos de mel
Que umedece meu corpo desejoso...
Tenho sede e tenho fome desta candura sensual
É a mais bela obra dos meus prazeres
É a mais esculpida dos corpos que já apalpei...
Sede e fome desta efêmera rosa avermelhada
Incontida entre lençóis...
Que, roçando entre meus membros, me conduz ao infinito prazer!
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Vento no litoral - Legião urbana
Vento No Litoral
Legião Urbana
Composição : Renato RussoDe tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...
Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...
Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...
Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Acróstico
Já nem sei quem sou
Algumas identidades perdi por aí
Nos lugare mais inacessíveis...
Alguns fragmentos meus
Imaginados por Deus
Na plenitude da existência,
Alcançarei talvez!
Algumas identidades perdi por aí
Nos lugare mais inacessíveis...
Alguns fragmentos meus
Imaginados por Deus
Na plenitude da existência,
Alcançarei talvez!
Indignação
Hoje não está sendo um dia tão bom...
Chove cinzas...nuvens tristes a chorar!
Aqui, do lado de dentro, esvaeço-me...
Quanta indignação...
Pessoas morrem - pêrdas irreparáveis (insubstituíveis!)
As flores murcham - beija-flores feridos!
Tudo é tão mórbido...
Os corações sofrem diante das desilusões...
Choram por amores não realizados (ideais frustrados!)
Calado, me retraio de frio - lugar gelado...
No coração, apenas batidas descompassadas - melancolia!
Não há absolutamente nada que se explique, nada!
Tudo é escuro : a dor, a morte, a saudade...
Ninguém compreende, na íntegra, meu sofrimento.
Tudo é escuro e cinza - noites sem estrelas, esfumaçadas...
Nada tem cor, nem sabor - negritude sem plenitude!
Eu não sabia que seria tão difícil assim - noites sem fim...
Hoje e parece que amanhã (se não saber de você) só chove...
Indigno-me!
O que fazer com a saudade?!
Você está me matando lentamente...
Tudo é triste, é vazio de si mesmo e o é para tudo...
Nada é preenchido, muito menos ainda, meu coração.
Este é o dia das cores mortas, das flores tortas inclinadas ao chão...(desfalescem agonizantes!)
Este é o dia de hoje que repenso a vida duas, três, inúmeras vezes se possível...
Este é o dia...sem notícias suas!
Aborreço-me sem você...
Este é o meu dia de nuvens carregadas, de poesia densa, condensada de tristezas...
Dia indigno de solidão - borbulha meu coração!
Lá fora tudo é apenas cotidiano, cá dentro só sofrimento!
Lua nova para os recíprocos apaixonados
Lua minguante para mim...
Sem ti estou morrendo às minguas!
É-me ignorado o nascimento de estrelas e também o desabrochar das flores...
Esqueço-me até de abrir as janelas - já não há mais bem-te-vis (nem-te-vis!)
Aqui onde um coração negro segue sem cor seu caminho - agora e hoje e amanhã talvez, só chove um chôro de saudade...
Chove : dor, saudade, solidão, pêrda, ausência - desconsolação!
Vivo, um viver morno ancorado em uma ilha deserta qualquer...
Canto, um cantar melancólico - o cântico dos cânticos!
Poesia sem alegria, às vezes desritmada como as cordas enferrujadas do meu coração.
Canto triste - canto de sabiá sem laranjeira...
Rosa sem roseira - ou seria roseira sem rosa?!
Tudo cinza - indigno-me com a vida sem você.
Indigno-me comigo sem você!
Simplesmente não sou ou busco ser...não sei como ser eu sem você!
Calado - não há motivos para cantar - me retraio.
Só me confesso diante da lua que, como eu, carrega-se solitária (suporta o insuportável!)
Choram as flores e por que não chorarei eu?!
Orvalho insuficiente - cai gota a gota desse peito decadente...
Decaio-me, esmoreço-me, calo-me e, enfim, choro-te...
De onde vêm as lágrimas senão da sua existência?!
Da sua existência vêm :
Os ventos uivantes, as noites escuras, os dias nublados...
Um "sem-te-vi", um "não-sabiá-onde-estavas-laranjeira"...
As palavras mais carregadas de suor, dor e lágrimas...
Tudo, enfim, vem e sempre virá de você!
Escrito em 26/05/2011
Chove cinzas...nuvens tristes a chorar!
Aqui, do lado de dentro, esvaeço-me...
Quanta indignação...
Pessoas morrem - pêrdas irreparáveis (insubstituíveis!)
As flores murcham - beija-flores feridos!
Tudo é tão mórbido...
Os corações sofrem diante das desilusões...
Choram por amores não realizados (ideais frustrados!)
Calado, me retraio de frio - lugar gelado...
No coração, apenas batidas descompassadas - melancolia!
Não há absolutamente nada que se explique, nada!
Tudo é escuro : a dor, a morte, a saudade...
Ninguém compreende, na íntegra, meu sofrimento.
Tudo é escuro e cinza - noites sem estrelas, esfumaçadas...
Nada tem cor, nem sabor - negritude sem plenitude!
Eu não sabia que seria tão difícil assim - noites sem fim...
Hoje e parece que amanhã (se não saber de você) só chove...
Indigno-me!
O que fazer com a saudade?!
Você está me matando lentamente...
Tudo é triste, é vazio de si mesmo e o é para tudo...
Nada é preenchido, muito menos ainda, meu coração.
Este é o dia das cores mortas, das flores tortas inclinadas ao chão...(desfalescem agonizantes!)
Este é o dia de hoje que repenso a vida duas, três, inúmeras vezes se possível...
Este é o dia...sem notícias suas!
Aborreço-me sem você...
Este é o meu dia de nuvens carregadas, de poesia densa, condensada de tristezas...
Dia indigno de solidão - borbulha meu coração!
Lá fora tudo é apenas cotidiano, cá dentro só sofrimento!
Lua nova para os recíprocos apaixonados
Lua minguante para mim...
Sem ti estou morrendo às minguas!
É-me ignorado o nascimento de estrelas e também o desabrochar das flores...
Esqueço-me até de abrir as janelas - já não há mais bem-te-vis (nem-te-vis!)
Aqui onde um coração negro segue sem cor seu caminho - agora e hoje e amanhã talvez, só chove um chôro de saudade...
Chove : dor, saudade, solidão, pêrda, ausência - desconsolação!
Vivo, um viver morno ancorado em uma ilha deserta qualquer...
Canto, um cantar melancólico - o cântico dos cânticos!
Poesia sem alegria, às vezes desritmada como as cordas enferrujadas do meu coração.
Canto triste - canto de sabiá sem laranjeira...
Rosa sem roseira - ou seria roseira sem rosa?!
Tudo cinza - indigno-me com a vida sem você.
Indigno-me comigo sem você!
Simplesmente não sou ou busco ser...não sei como ser eu sem você!
Calado - não há motivos para cantar - me retraio.
Só me confesso diante da lua que, como eu, carrega-se solitária (suporta o insuportável!)
Choram as flores e por que não chorarei eu?!
Orvalho insuficiente - cai gota a gota desse peito decadente...
Decaio-me, esmoreço-me, calo-me e, enfim, choro-te...
De onde vêm as lágrimas senão da sua existência?!
Da sua existência vêm :
Os ventos uivantes, as noites escuras, os dias nublados...
Um "sem-te-vi", um "não-sabiá-onde-estavas-laranjeira"...
As palavras mais carregadas de suor, dor e lágrimas...
Tudo, enfim, vem e sempre virá de você!
Escrito em 26/05/2011
domingo, 22 de maio de 2011
Não entendo
Por que me calo diante de você?
Falo de coisas completamente desconexas ( nada do que queria dizer!)
Fico desesperada para passar alguns minutos com você
E quando isso dificilmente acontece, pareço insensível!
Passo os dias mais difíceis posteriormente a isso questionando-me.
Fico planejando falar de coisas que demonstrem o que sinto
E, pode parecer loucura, falo como se não sentisse nada a não ser amizade!
Fico com muita raiva de mim...
Por estes dias ando triste...saudade!
Minutos, horas, dias desperdiçados...
Muitas noites frias sem o teu colo, abraço, afago.
E me culpo...me lanço no chão.
Agora, por exemplo, poderíamos estar juntos.
Desculpe-me se falo besteiras...é que não sei o que dizer...
Sou apenas um coração querendo o seu...
Não leve à mal esse meu jeito esquisito e complexo de ser
São apenas nuances que decoram meu sentimento por você.
Só quero outra ocasião...para enfim, sermos nós!
Não quero acreditar que isso não seria possível...
Ajude-me a vencer esse constrangimento
Encoraja-me a dizer à você tudo o que sinto.
Como uma estrela que nasce...enfim, quero nascer para você!
Ajude-me a forçar este parto (estrelas nascem!)
Preciso de você...visita-me por estes dias, quero te ver!
Guarde o teu coração para o meu e deixa-me beijá-lo até o amanhecer do último dia meu!
Escrito em 13/05/2011
Falo de coisas completamente desconexas ( nada do que queria dizer!)
Fico desesperada para passar alguns minutos com você
E quando isso dificilmente acontece, pareço insensível!
Passo os dias mais difíceis posteriormente a isso questionando-me.
Fico planejando falar de coisas que demonstrem o que sinto
E, pode parecer loucura, falo como se não sentisse nada a não ser amizade!
Fico com muita raiva de mim...
Por estes dias ando triste...saudade!
Minutos, horas, dias desperdiçados...
Muitas noites frias sem o teu colo, abraço, afago.
E me culpo...me lanço no chão.
Agora, por exemplo, poderíamos estar juntos.
Desculpe-me se falo besteiras...é que não sei o que dizer...
Sou apenas um coração querendo o seu...
Não leve à mal esse meu jeito esquisito e complexo de ser
São apenas nuances que decoram meu sentimento por você.
Só quero outra ocasião...para enfim, sermos nós!
Não quero acreditar que isso não seria possível...
Ajude-me a vencer esse constrangimento
Encoraja-me a dizer à você tudo o que sinto.
Como uma estrela que nasce...enfim, quero nascer para você!
Ajude-me a forçar este parto (estrelas nascem!)
Preciso de você...visita-me por estes dias, quero te ver!
Guarde o teu coração para o meu e deixa-me beijá-lo até o amanhecer do último dia meu!
Escrito em 13/05/2011
Confesso
Precisando estudar, porém pensando em você mais uma vez
Não vou dizer que virou rotina pensar em você
Porque todas as vezes que o faço, apaixono-me um pouco mais
É essa, meu querido, a vida de uma estudante-poeta...
Começo a ler e as palavras brigam entre si
Elas disputam uma outra organização de espaço
Para se transformarem em versos.Adivinha pra quê?!
Para falarem de você!
Ah!Como eu gosto de você, seu tolo!
Ou você faz de conta que não tem certeza
Ou deseja que eu, como uma vassala, ajoelhe aos teus pés?!
Querido, posso até fazer isso, mas você tem que prometer-me fidelidade eterna!
Enquanto isso não acontece
Vou mastigando os dias amargos, destemperados - sem você!
Te contemplando de longe, tão longe quanto as estrelas (que parecem estar mais próximas)
Enquanto você não chega, fico eu aqui sozinha que nem lua minguante!
Estudando, ao menos esqueço por segundos, sua existência.
Mas logo, abandono os livros e me pego pensando em você, escrevendo-te!
Você nem se quer se dá ao luxo de inspirar um poema por dia
Antes, só por você, às vezes escrevo o dia inteiro!
Livros engavetados, paixão acelerada, desejo reprimido (amo-o escondido!)
Desejo sentir-te, atrair-te, comprimir-te em mim
Anelo por teu colo, teu beijo, teu cheiro no meu
Sonho com teu corpo, teu rosto, teu gosto assim...
Louca de desejo, padeço, emudeço, enlouqueço!
Morta de saudade, a verdade é que um minuto é muito sem te ver!
Suplicando tua presença eu vivo maquinando um jeito de aproximar
Não tendo coragem (parece bobagem!) esgoto-me porque não sei mais conter-me...
É mais ou menos assim :
Sou como a onda que já não posso mais contar com a ajuda do mar
A barreira que se constrói em forma de areia, parece não mais adiantar
Ao te ver, quero correr, quero morrer de tanto prazer...
Louco! Como pode você (talvez até sem querer) fazer-me apaixonar...
Eu que preciso estudar, ler, concentrar.
Tenho traído meus estudos - o porquê eu não nego :
Para tão somente escrever você!
Escrito em 05/2011
Não vou dizer que virou rotina pensar em você
Porque todas as vezes que o faço, apaixono-me um pouco mais
É essa, meu querido, a vida de uma estudante-poeta...
Começo a ler e as palavras brigam entre si
Elas disputam uma outra organização de espaço
Para se transformarem em versos.Adivinha pra quê?!
Para falarem de você!
Ah!Como eu gosto de você, seu tolo!
Ou você faz de conta que não tem certeza
Ou deseja que eu, como uma vassala, ajoelhe aos teus pés?!
Querido, posso até fazer isso, mas você tem que prometer-me fidelidade eterna!
Enquanto isso não acontece
Vou mastigando os dias amargos, destemperados - sem você!
Te contemplando de longe, tão longe quanto as estrelas (que parecem estar mais próximas)
Enquanto você não chega, fico eu aqui sozinha que nem lua minguante!
Estudando, ao menos esqueço por segundos, sua existência.
Mas logo, abandono os livros e me pego pensando em você, escrevendo-te!
Você nem se quer se dá ao luxo de inspirar um poema por dia
Antes, só por você, às vezes escrevo o dia inteiro!
Livros engavetados, paixão acelerada, desejo reprimido (amo-o escondido!)
Desejo sentir-te, atrair-te, comprimir-te em mim
Anelo por teu colo, teu beijo, teu cheiro no meu
Sonho com teu corpo, teu rosto, teu gosto assim...
Louca de desejo, padeço, emudeço, enlouqueço!
Morta de saudade, a verdade é que um minuto é muito sem te ver!
Suplicando tua presença eu vivo maquinando um jeito de aproximar
Não tendo coragem (parece bobagem!) esgoto-me porque não sei mais conter-me...
É mais ou menos assim :
Sou como a onda que já não posso mais contar com a ajuda do mar
A barreira que se constrói em forma de areia, parece não mais adiantar
Ao te ver, quero correr, quero morrer de tanto prazer...
Louco! Como pode você (talvez até sem querer) fazer-me apaixonar...
Eu que preciso estudar, ler, concentrar.
Tenho traído meus estudos - o porquê eu não nego :
Para tão somente escrever você!
Escrito em 05/2011
Pra você - desabafo!
E daí pelo que estão pensando de mim
Se sou completamente louca por acreditar em nós dois
Eu é que bem sei o que se passa aqui dentro de mim
Sei quantas tardes sonhei em estar ao seu lado...
Por todos estes dias me imaginei com você
Lendo nos seus olhos um desejo (que fosse!) qualquer...
Eu que, perambulando em meus sentidos e sentimentos
Procuro uma forma de falar de tudo o que sinto
Ainda que, sem obter qualquer êxito,
Busco ao menos forças para suportar ficar de pé quando você está por perto.
Pode ser loucura sim...e daí?
Afinal, desde quando amar é pecado?!
Só desejo estar com você, beijar-te e fazer-te beijo...
Te encobrir de delícias de amor, cobrir-te com favos de mel
Embebedar-te de calor, suor e dor...
Estão chamando-me de louca, transloucada
Que digam que o sou!
Eu é que não vou me entregar a eles - loucos, loucos sim
Porque não amam, não sabem a delícia que é delirar de amor.
Não entendem nada sobre o gostoso beijo do desejo enlouquecedor
Não conseguem ao menos viajar nos sentimentos mais sublimes que nos tocam
Não conhecem o verdadeiro perfume das rosas brancas que eu tanto almejo lhe dar...
Que delícia devem ser seus beijos! Eu sim é que sou feliz por te amar.
Desfrutar do seu aroma suave, nostálgico, sublime e sedutor.
Eu é que me privilegio ao morrer de sede por este amor
Se te amar está sendo mesmo uma loucura, quero morrer louca...
Louca, desvairada por seu terno amor.
Escrito em 05/04/2011
Se sou completamente louca por acreditar em nós dois
Eu é que bem sei o que se passa aqui dentro de mim
Sei quantas tardes sonhei em estar ao seu lado...
Por todos estes dias me imaginei com você
Lendo nos seus olhos um desejo (que fosse!) qualquer...
Eu que, perambulando em meus sentidos e sentimentos
Procuro uma forma de falar de tudo o que sinto
Ainda que, sem obter qualquer êxito,
Busco ao menos forças para suportar ficar de pé quando você está por perto.
Pode ser loucura sim...e daí?
Afinal, desde quando amar é pecado?!
Só desejo estar com você, beijar-te e fazer-te beijo...
Te encobrir de delícias de amor, cobrir-te com favos de mel
Embebedar-te de calor, suor e dor...
Estão chamando-me de louca, transloucada
Que digam que o sou!
Eu é que não vou me entregar a eles - loucos, loucos sim
Porque não amam, não sabem a delícia que é delirar de amor.
Não entendem nada sobre o gostoso beijo do desejo enlouquecedor
Não conseguem ao menos viajar nos sentimentos mais sublimes que nos tocam
Não conhecem o verdadeiro perfume das rosas brancas que eu tanto almejo lhe dar...
Que delícia devem ser seus beijos! Eu sim é que sou feliz por te amar.
Desfrutar do seu aroma suave, nostálgico, sublime e sedutor.
Eu é que me privilegio ao morrer de sede por este amor
Se te amar está sendo mesmo uma loucura, quero morrer louca...
Louca, desvairada por seu terno amor.
Escrito em 05/04/2011
Minutos
Hoje à tarde eu estava vendo você sem, contudo, ser vista.
E fiquei imaginando-me em você...
Senti uma vontade louca, porém pura, de te tocar.
Sentir a textura da sua pele morena - me parece que macia...
Fiquei com vontade de apertar as suas mãos e entrelaçar meus dedos nos seus...
Fiquei observando-o por minutos na tela do computador (sim, porque pessoalmente eu não conseguiria esse feito!)
Contemplei seu olhar meigo e sutil...
Descobri algumas pintas espalhadas e bem projetadas no seu rosto.
Vi você por um outro ângulo...
Debrucei-me neste papel para descrevê-lo,
Mas confesso que minha vontade era de tê-lo perto, bem perto...
Fiz uma longa viagem nos fios dos seus cabelos negros
E essa negritude fez-me lembrar das minhas noites solitárias...
Escrevi você sem ao menos você se dar conta de tudo isso!
Observei fielmente o contorno de suas mãos delicadas, estudiosas...
Estas poucas linhas foram construídas na mais simples e secreta admiração
E também não posso ocultar, na indescritível e imensurável vontade que tenho de ter você.
Gosto de você.Não sei como é o seu perfume, nem jamais senti o aperto de suas mãos.
Pra falar a verdade, poucas vezes flagrei-te observando-me (mesmo porque isso parece ser tareja minha, não é mesmo?!)
Mas por todas estas poucas vezes, te desejei!
Se algum dia a possibilidade de sermos nós vier a existir, declararei que esta carta não foi mera inspiração de um poeta...
Se, todavia, essa possibilidade for platônica, ficam apenas estas linhas que alguém escreveu por ti.
Escrito em 2011
E fiquei imaginando-me em você...
Senti uma vontade louca, porém pura, de te tocar.
Sentir a textura da sua pele morena - me parece que macia...
Fiquei com vontade de apertar as suas mãos e entrelaçar meus dedos nos seus...
Fiquei observando-o por minutos na tela do computador (sim, porque pessoalmente eu não conseguiria esse feito!)
Contemplei seu olhar meigo e sutil...
Descobri algumas pintas espalhadas e bem projetadas no seu rosto.
Vi você por um outro ângulo...
Debrucei-me neste papel para descrevê-lo,
Mas confesso que minha vontade era de tê-lo perto, bem perto...
Fiz uma longa viagem nos fios dos seus cabelos negros
E essa negritude fez-me lembrar das minhas noites solitárias...
Escrevi você sem ao menos você se dar conta de tudo isso!
Observei fielmente o contorno de suas mãos delicadas, estudiosas...
Estas poucas linhas foram construídas na mais simples e secreta admiração
E também não posso ocultar, na indescritível e imensurável vontade que tenho de ter você.
Gosto de você.Não sei como é o seu perfume, nem jamais senti o aperto de suas mãos.
Pra falar a verdade, poucas vezes flagrei-te observando-me (mesmo porque isso parece ser tareja minha, não é mesmo?!)
Mas por todas estas poucas vezes, te desejei!
Se algum dia a possibilidade de sermos nós vier a existir, declararei que esta carta não foi mera inspiração de um poeta...
Se, todavia, essa possibilidade for platônica, ficam apenas estas linhas que alguém escreveu por ti.
Escrito em 2011
Olhando para você
Olhando para você me pasmo :
Que luz é essa que vem dos seus olhos?
Claro, sereno - em ti contraio, me descontraio...
Mal posso sentir o chão!
Olhando para você me esqueço :
Que delícia de sorriso é esse que tanto desejo?
Essas pintinhas lindas espalhadas pela face
Como se fossem decoração de estrelas no céu...
Olhando para você me desconstruo :
Minha sede é tanta de beber-te que me esgoto lentamente
Minha vontade é de estar com você agora (sem mais rodeios!)
E estar sempre, sempre ao seu lado (morrer no amor dos corpos!).
Olhando para você me descubro :
Quanto tempo perdi quando não te conhecia...
Sua luz, seu doce olhar, suas meigas palavras
Seu perfume que aina não senti.
Olhando para você é que descobri :
Que as canções mais lindas do mundo são mudas...
Que o desejo sexual mais forte é puro...
Que o sonho mais desejado - você - é real!
Olhando para você é que entendi :
Que o amor é melhor ficar por jamais explicar
Que os dias tristes valem à pena serem esquecidos
Que casar com você é morrer no infinito!
Escrito em 31/03/2011
Que luz é essa que vem dos seus olhos?
Claro, sereno - em ti contraio, me descontraio...
Mal posso sentir o chão!
Olhando para você me esqueço :
Que delícia de sorriso é esse que tanto desejo?
Essas pintinhas lindas espalhadas pela face
Como se fossem decoração de estrelas no céu...
Olhando para você me desconstruo :
Minha sede é tanta de beber-te que me esgoto lentamente
Minha vontade é de estar com você agora (sem mais rodeios!)
E estar sempre, sempre ao seu lado (morrer no amor dos corpos!).
Olhando para você me descubro :
Quanto tempo perdi quando não te conhecia...
Sua luz, seu doce olhar, suas meigas palavras
Seu perfume que aina não senti.
Olhando para você é que descobri :
Que as canções mais lindas do mundo são mudas...
Que o desejo sexual mais forte é puro...
Que o sonho mais desejado - você - é real!
Olhando para você é que entendi :
Que o amor é melhor ficar por jamais explicar
Que os dias tristes valem à pena serem esquecidos
Que casar com você é morrer no infinito!
Escrito em 31/03/2011
Antítese
É madrugada, mas eu gostari que fosse o amanhecer
Porque quando amanhece, te vejo...
Na luz do teu olhar me escureço, emudeço - padeço!
No escuro da minha solidão me desfaço, despedaço - cansaço!
Quando é noite procuro ver o sol do teu rosto
Resplandescendo em meu corpo de prazer...
Mas quando é dia, ao te ver, enlouqueço!
No abrigo dos meus sonhos te abraço, te enlaço, te descalço!
À tarde sonho com teu regresso.Mas de onde?!
De onde vêm os sonhos, os delírios de um pulsar possante
De um coração em chamas que só se cala diante dos pingos.
Mas que pingos?! Da chuva que me arde, me consome!
Na melancolia dos dias sem te ver, chove!
Chove lá fora, chove cá dentro...
Queima a própria água que se derrete neste fogo.
Mas que fogo?! O brilho dos seus olhos que lateja em mim!
Chove e só chove e minhas telas são cinzas
Espalhadas na lama da minha chuva...
Escurece, anoitece, amanhece e onde está você?
Na chuva, no sol, na lama, na dor, na vida!
Diante do brilho do teu rosto me ofusco, me busco - soluço!
Diante da discrição com que me olhas, me apavora, me devora!
Diante da chuva, me queima, me incendeia - madeira!
Diante do teu calor, me enriquece, me enobrece - rainha!
Escrito em 09/03/2011
Porque quando amanhece, te vejo...
Na luz do teu olhar me escureço, emudeço - padeço!
No escuro da minha solidão me desfaço, despedaço - cansaço!
Quando é noite procuro ver o sol do teu rosto
Resplandescendo em meu corpo de prazer...
Mas quando é dia, ao te ver, enlouqueço!
No abrigo dos meus sonhos te abraço, te enlaço, te descalço!
À tarde sonho com teu regresso.Mas de onde?!
De onde vêm os sonhos, os delírios de um pulsar possante
De um coração em chamas que só se cala diante dos pingos.
Mas que pingos?! Da chuva que me arde, me consome!
Na melancolia dos dias sem te ver, chove!
Chove lá fora, chove cá dentro...
Queima a própria água que se derrete neste fogo.
Mas que fogo?! O brilho dos seus olhos que lateja em mim!
Chove e só chove e minhas telas são cinzas
Espalhadas na lama da minha chuva...
Escurece, anoitece, amanhece e onde está você?
Na chuva, no sol, na lama, na dor, na vida!
Diante do brilho do teu rosto me ofusco, me busco - soluço!
Diante da discrição com que me olhas, me apavora, me devora!
Diante da chuva, me queima, me incendeia - madeira!
Diante do teu calor, me enriquece, me enobrece - rainha!
Escrito em 09/03/2011
Nós dois - Vilma Galvão
"Queria ter lhe conhecido antes, muito antes...
Para que nenhum de nós dois tivesse medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você quando seu coração descobriu o que era amor.
Quando seu corpo descobriu o que era desejo.
E antes que pudesse sofrer, eu estaria do seu lado, amando-lhe, entregando-me e juntos poder ter aprendido as lições da vida e do coração...
Queria ter te conhecido muito antes...
Quando suas esperanças começaram a nascer, quando seus sonhos ainda eram puros e seus ideais ainda ingênuos...
Pena termos nos encontrado só agora, já com o coração viciado em outros amores com uma viagem meio falsa do que é felicidade, do que é entregar-se...
Queria ter lhe encontrado antes, muito antes...
Numa nova vida, num outro tempo em que não precisássemos temer o nosso futuro em nossos sentimentos...
Ah! Como eu queria!Mas não foi assim, te conheci agora...na hora certa?No momento certo?...Eu não sei...
Só sei que te encontrei agora e, na sua vida, se você quiser, para sempre...eu ficarei!"
Para que nenhum de nós dois tivesse medos ou cicatrizes.
Queria ter estado com você quando seu coração descobriu o que era amor.
Quando seu corpo descobriu o que era desejo.
E antes que pudesse sofrer, eu estaria do seu lado, amando-lhe, entregando-me e juntos poder ter aprendido as lições da vida e do coração...
Queria ter te conhecido muito antes...
Quando suas esperanças começaram a nascer, quando seus sonhos ainda eram puros e seus ideais ainda ingênuos...
Pena termos nos encontrado só agora, já com o coração viciado em outros amores com uma viagem meio falsa do que é felicidade, do que é entregar-se...
Queria ter lhe encontrado antes, muito antes...
Numa nova vida, num outro tempo em que não precisássemos temer o nosso futuro em nossos sentimentos...
Ah! Como eu queria!Mas não foi assim, te conheci agora...na hora certa?No momento certo?...Eu não sei...
Só sei que te encontrei agora e, na sua vida, se você quiser, para sempre...eu ficarei!"
Carta de amor II
Oi amor!Talvez você fique aí imaginando como posso ser tão atrevida de te chamar assim uma vez que nunca tivemos se quer um momento a sós.Mas é que tomei a liberdade de te chamar assim por sentir há quase um ano meu coração palpitar de dor por te ver, te querer.
Hoje acordei tentando me lembrar da sua imagem e não consegui, pra dizer bem a verdade, há dias que tento me lembrar do seu rostinho lindo e não consigo.Há algumas noites passadas, você apareceu apenas nos meus sonhos, acordei bem como nunca!
Sabe por que estou te escrevendo? Porque sinto sua falta, falta de seus olhos apertadinhos e expressivos, falta do sue cabelo liso escuro sensível à voz do vento, falta do seu lindo terno que te veste tão bem...
As pessoas têm me perguntado sobre você, sobre o fato de você ter ou não conhecimento dos meus sentimentos.Infelizmente não, não é mesmo?! Mas quem sabe um dia como o dia da Cinderela quando foi ao baile e esqueceu seu sapatinho de cristal...
Pode ser que um dia troquemos não somente beijos e palavras, mas quem sabe possamos ir além, muito mais além trocando alianças...
Se, na pior das hipóteses, a coragem nos faltar para uma aproximação e, portanto, nunca viermos trocar palavras e se eu resolver tornar pública esta carta de amor e ainda se você vier lê-la, saiba amor, amei você de uma forma especial, inexplicável, inimaginável.Todas as vezes que te via ou simplesmente pensava em você meu coração doía de tanto desejo de correr em sua direção, abraçar-te, calar-te com meu beijo de amor.Quando, na rua, às vezes de longe, outras vezes de perto te via, o restante do meu dia era recompensado e poesias e mais poesias rabiscavam o papel.
Amor, você é minha fonte de inspiração, meu sol da meia noite, minha bala preferida, doce como algodão-doce, amado como o luar refletido no mar, desejado como o último bombom da caixa.Te desejo todos os dias e noites e madrugadas!
Escrito em 02/11/2010
Hoje acordei tentando me lembrar da sua imagem e não consegui, pra dizer bem a verdade, há dias que tento me lembrar do seu rostinho lindo e não consigo.Há algumas noites passadas, você apareceu apenas nos meus sonhos, acordei bem como nunca!
Sabe por que estou te escrevendo? Porque sinto sua falta, falta de seus olhos apertadinhos e expressivos, falta do sue cabelo liso escuro sensível à voz do vento, falta do seu lindo terno que te veste tão bem...
As pessoas têm me perguntado sobre você, sobre o fato de você ter ou não conhecimento dos meus sentimentos.Infelizmente não, não é mesmo?! Mas quem sabe um dia como o dia da Cinderela quando foi ao baile e esqueceu seu sapatinho de cristal...
Pode ser que um dia troquemos não somente beijos e palavras, mas quem sabe possamos ir além, muito mais além trocando alianças...
Se, na pior das hipóteses, a coragem nos faltar para uma aproximação e, portanto, nunca viermos trocar palavras e se eu resolver tornar pública esta carta de amor e ainda se você vier lê-la, saiba amor, amei você de uma forma especial, inexplicável, inimaginável.Todas as vezes que te via ou simplesmente pensava em você meu coração doía de tanto desejo de correr em sua direção, abraçar-te, calar-te com meu beijo de amor.Quando, na rua, às vezes de longe, outras vezes de perto te via, o restante do meu dia era recompensado e poesias e mais poesias rabiscavam o papel.
Amor, você é minha fonte de inspiração, meu sol da meia noite, minha bala preferida, doce como algodão-doce, amado como o luar refletido no mar, desejado como o último bombom da caixa.Te desejo todos os dias e noites e madrugadas!
Escrito em 02/11/2010
Nossos passos
Quanta neve cai no telhado!
Me pêrco no tempo e no espaço a observá-la...
Somente gotas finíssimas de orvalho se derretem.
Ao ver cair as folhas, me recordo de você.
Passeávamos pelas estradas molhadas e floridas
Falávamos de nós, do amor, de possibilidades...
Olhávamos consideravelmente um para o outro enquanto as folhas caíam...
As palavras soavam como o vento em noite de inverno.
Falávamos também do futuro que, embora incerto, cheio de planos...
Muitas vezes, algumas flores se misturavam com a cor da nossa felicidade e isso eu não me esqueço.
Outras vezes, ao me beijar, você me enfeitava com uma daquelas flores no cabelo!
Na neve, nossos passos marcados como prova de que estávamos juntos e que passamos por ali...
Um casal loucamente apaixonado experimentando o amor.
Escrito em 03/10/2004
Me pêrco no tempo e no espaço a observá-la...
Somente gotas finíssimas de orvalho se derretem.
Ao ver cair as folhas, me recordo de você.
Passeávamos pelas estradas molhadas e floridas
Falávamos de nós, do amor, de possibilidades...
Olhávamos consideravelmente um para o outro enquanto as folhas caíam...
As palavras soavam como o vento em noite de inverno.
Falávamos também do futuro que, embora incerto, cheio de planos...
Muitas vezes, algumas flores se misturavam com a cor da nossa felicidade e isso eu não me esqueço.
Outras vezes, ao me beijar, você me enfeitava com uma daquelas flores no cabelo!
Na neve, nossos passos marcados como prova de que estávamos juntos e que passamos por ali...
Um casal loucamente apaixonado experimentando o amor.
Escrito em 03/10/2004
Quem é você?
Você que me acorda nas madrugadas
Que passa por mim de olhos baixos
Outras vezes tenta fitá-los nos meus...
Quem é você?
Você que me acorda todas as manhãs
Eu, com os olhos profundos de não dormir
Você incansavelmente me incomodando
Com seu doce olhar perdido...nos meus?!
Quem é você?
Você que me inspira a escrever poemas, compor músicas
Que me faz sentir o sabor da vida e ainda
Me faz querer-te cada dia mais...
Quem é você?
Você que me faz pensar, repensar...
Me consome o desejo, me faz delirar!
Afinal, quem é você...Você!
Escrito em 15/06/2010
Que passa por mim de olhos baixos
Outras vezes tenta fitá-los nos meus...
Quem é você?
Você que me acorda todas as manhãs
Eu, com os olhos profundos de não dormir
Você incansavelmente me incomodando
Com seu doce olhar perdido...nos meus?!
Quem é você?
Você que me inspira a escrever poemas, compor músicas
Que me faz sentir o sabor da vida e ainda
Me faz querer-te cada dia mais...
Quem é você?
Você que me faz pensar, repensar...
Me consome o desejo, me faz delirar!
Afinal, quem é você...Você!
Escrito em 15/06/2010
Poesia Erótica - Chama do deserto
Já vem você com esse jeito de me olhar perfeito
Na intenção discreta de me seduzir
Logo vem você com esse aspecto volúvel e inconfundível
De olhar agressivo, doido por me consumir!
Você chega bem de mansinho e me conquista logo assim...
Chega bem perto de mim e arranca o ar que respiro
Não permitindo minhas palavras, nem minha defesa
Me prende com teu olhar que diz mais que um livro todo!
Neste teu envolto eu me solto, me contorso e me prendo de novo
Na decisão indecisa de ser teu...
Então deliro, finalmente!
E é neste momento que pêrco não só o fôlego, mas também as palavras...
Teu oásis de saliva cobre a areia quente do meu corpo
E já não há mais resistência, somente renúncias...
A tua chama lança enormes labaredas sobre meus lábios
E estes bebem toda a água que vem do teu corpo!
É assim que nosso amor se concretiza
Tal como chama do deserto que durante o dia queima pelo fogo
E que durante a noite queima pelo todo
Tal chama lambe a areia, a água, nossos corpos...
Escrito em 31/08/2009
Na intenção discreta de me seduzir
Logo vem você com esse aspecto volúvel e inconfundível
De olhar agressivo, doido por me consumir!
Você chega bem de mansinho e me conquista logo assim...
Chega bem perto de mim e arranca o ar que respiro
Não permitindo minhas palavras, nem minha defesa
Me prende com teu olhar que diz mais que um livro todo!
Neste teu envolto eu me solto, me contorso e me prendo de novo
Na decisão indecisa de ser teu...
Então deliro, finalmente!
E é neste momento que pêrco não só o fôlego, mas também as palavras...
Teu oásis de saliva cobre a areia quente do meu corpo
E já não há mais resistência, somente renúncias...
A tua chama lança enormes labaredas sobre meus lábios
E estes bebem toda a água que vem do teu corpo!
É assim que nosso amor se concretiza
Tal como chama do deserto que durante o dia queima pelo fogo
E que durante a noite queima pelo todo
Tal chama lambe a areia, a água, nossos corpos...
Escrito em 31/08/2009
Desejada
Doce do meu perfume, do meu cheiro e do meu gosto
Rosto da minha boneca de porcelana italiana
Caminho da minha vida, da estrada dos meus passos
Delícia do meu desejo, o melhor preparo do meu prato predileto...
Discreta até o momento de se aproximar de mim
Como quem não pedindo quer, porém com os olhos suplicando-me
Desejada até o mais profundo oceano de corais
Preciosa coroa que todo rei sonhou em ter!
Secreto código que nem meus olhos atrevidos e espertos pôde decifrar
Areia de mar revolto, cujo farol parece se distanciar
Belíssima barca adornada de flores e corais que na cintura quero dançar
Que na arte quero te poetizar!
Se tão somente soubesses, mulher, o quão és desejada
Voltaria o teu olhar, qualquer que seja a cor, para o meu
Descansaria nos meus braços que de soluços choram pelos teus
E saciaria a tua fome, a tua sede de mulher nos alucinados desejos meus!
Escrito em 31/08/2009
Rosto da minha boneca de porcelana italiana
Caminho da minha vida, da estrada dos meus passos
Delícia do meu desejo, o melhor preparo do meu prato predileto...
Discreta até o momento de se aproximar de mim
Como quem não pedindo quer, porém com os olhos suplicando-me
Desejada até o mais profundo oceano de corais
Preciosa coroa que todo rei sonhou em ter!
Secreto código que nem meus olhos atrevidos e espertos pôde decifrar
Areia de mar revolto, cujo farol parece se distanciar
Belíssima barca adornada de flores e corais que na cintura quero dançar
Que na arte quero te poetizar!
Se tão somente soubesses, mulher, o quão és desejada
Voltaria o teu olhar, qualquer que seja a cor, para o meu
Descansaria nos meus braços que de soluços choram pelos teus
E saciaria a tua fome, a tua sede de mulher nos alucinados desejos meus!
Escrito em 31/08/2009
Poesia Erótica - Sensualidade
Suaves dedos angelicais que passeiam pelo meu corpo arrepiado
Longos cabelos cacheados que permeiam meu rosto
Delicados lábios ardentes que se fartam do meu suor
Sedosos braços brancos que me prendem ao teu corpo.
Precioso gôsto de uma fruta desconhecida
Cujo aroma me é apetitoso
Cujo aspecto me é atrativo
Cujo desejo me é necessário...
Saboroso gôsto de pêra, nêspera, pêssego
Aveludados, temperados e ainda avermelhados...
Delicados cachos de uvas amadurecidas
Cuja fertilidade anuncia outra primavera...
Mulher fértil, abastecida de adornos incomparáveis
Que, despida, é toda delícia dos frutos
E vestida, toda cobiça do meu pomar
Mulher carnal, nua e também sensual...
Gosto do teu rosto macio e corado, mulher angelical
Gosto das tuas tranças desfeitas envoltas nas minhas pernas
Gosto das lábias que tem os teus lábios para me seduzir
Mas gosto mais ainda de você completa, minha e nua!
Escrito em 31/08/2009
Longos cabelos cacheados que permeiam meu rosto
Delicados lábios ardentes que se fartam do meu suor
Sedosos braços brancos que me prendem ao teu corpo.
Precioso gôsto de uma fruta desconhecida
Cujo aroma me é apetitoso
Cujo aspecto me é atrativo
Cujo desejo me é necessário...
Saboroso gôsto de pêra, nêspera, pêssego
Aveludados, temperados e ainda avermelhados...
Delicados cachos de uvas amadurecidas
Cuja fertilidade anuncia outra primavera...
Mulher fértil, abastecida de adornos incomparáveis
Que, despida, é toda delícia dos frutos
E vestida, toda cobiça do meu pomar
Mulher carnal, nua e também sensual...
Gosto do teu rosto macio e corado, mulher angelical
Gosto das tuas tranças desfeitas envoltas nas minhas pernas
Gosto das lábias que tem os teus lábios para me seduzir
Mas gosto mais ainda de você completa, minha e nua!
Escrito em 31/08/2009
Ausência
Folhas secas que caem do telhado
Gotas suaves que escorrem da vidraça
Melodia agradável que chega até os ouvidos
E uma saudade profunda que ocupa todo o espaço...
Ouço passos...mas não são de gatos!
Certamente imagino que isto acontece
São assim os sonhadores e solitários :
Sentem, ouvem, imaginam...
Acontece que sinto uma falta
E o tempo todo acredito
Que todo o espaço será preenchido
Mesmo que sejam por folhas, gotas, sussurros...
O vento ecoa fortemente
E de repente tudo se silencia novamente
Só as folhas insistem em cair :
Parecem bailarinas pairando no ar!
Tudo começa a ficar escuro, vazio...
E começo a chorar, um choro triste, sofrido, confuso
Tudo parece não se encaixar
Mas...até que o tempo passe...
Começo a sentir a falta de brilho, luz, perfume
O perfume das rosas, flores e flores
O gosto das frutas secas e cristalizadas ou molhadas...
Sinto falta de você!
Tudo parece que tem o seu toque :
As folhas, as flores, as cores, os perfumes, as vozes...
Os dias ainda não acabaram
Ainda restam muitos para serem vividos!
Tento me compreender, me acertar e saber esperar
Mas é confuso, eu não sei porque
Talvez eu esteja por aí
Vagando nos mais longínquos pensamentos da imaginação...
Ou esteja procurando uma explicação
Que me convença do que estou sentindo e fazendo
As razões pelas quais escrevo estes versos
Que tão somente retratam a ausência do seu ser!
Escrito em 28/11/2002
Gotas suaves que escorrem da vidraça
Melodia agradável que chega até os ouvidos
E uma saudade profunda que ocupa todo o espaço...
Ouço passos...mas não são de gatos!
Certamente imagino que isto acontece
São assim os sonhadores e solitários :
Sentem, ouvem, imaginam...
Acontece que sinto uma falta
E o tempo todo acredito
Que todo o espaço será preenchido
Mesmo que sejam por folhas, gotas, sussurros...
O vento ecoa fortemente
E de repente tudo se silencia novamente
Só as folhas insistem em cair :
Parecem bailarinas pairando no ar!
Tudo começa a ficar escuro, vazio...
E começo a chorar, um choro triste, sofrido, confuso
Tudo parece não se encaixar
Mas...até que o tempo passe...
Começo a sentir a falta de brilho, luz, perfume
O perfume das rosas, flores e flores
O gosto das frutas secas e cristalizadas ou molhadas...
Sinto falta de você!
Tudo parece que tem o seu toque :
As folhas, as flores, as cores, os perfumes, as vozes...
Os dias ainda não acabaram
Ainda restam muitos para serem vividos!
Tento me compreender, me acertar e saber esperar
Mas é confuso, eu não sei porque
Talvez eu esteja por aí
Vagando nos mais longínquos pensamentos da imaginação...
Ou esteja procurando uma explicação
Que me convença do que estou sentindo e fazendo
As razões pelas quais escrevo estes versos
Que tão somente retratam a ausência do seu ser!
Escrito em 28/11/2002
Iolanda - Chico Buarque
Iolanda
Chico Buarque
Composição : Pablo Milanés & Chico BuarqueEsta canção nao é mais que mais uma canção
Quem dera fosse uma declaração de amor
Romântica, sem procurar a justa forma
Do que lhe vem de forma assim tão caudalosa
Te amo,
te amo,
eternamente te amo
Se me faltares, nem por isso eu morro
Se é pra morrer, quero morrer contigo
Minha solidão se sente acompanhada
Por isso às vezes sei que necessito
Teu colo,
teu colo,
eternamente teu colo
Quando te vi, eu bem que estava certo
De que me sentiria descoberto
A minha pele vais despindo aos poucos
Me abres o peito quando me acumulas
De amores,
de amores,
eternamente de amores
Se alguma vez me sinto derrotado
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo que tu me ensinaste
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda
Quem dera fosse uma declaração de amor
Romântica, sem procurar a justa forma
Do que lhe vem de forma assim tão caudalosa
Te amo,
te amo,
eternamente te amo
Se me faltares, nem por isso eu morro
Se é pra morrer, quero morrer contigo
Minha solidão se sente acompanhada
Por isso às vezes sei que necessito
Teu colo,
teu colo,
eternamente teu colo
Quando te vi, eu bem que estava certo
De que me sentiria descoberto
A minha pele vais despindo aos poucos
Me abres o peito quando me acumulas
De amores,
de amores,
eternamente de amores
Se alguma vez me sinto derrotado
Eu abro mão do sol de cada dia
Rezando o credo que tu me ensinaste
Olho teu rosto e digo à ventania
Iolanda, Iolanda, eternamente Iolanda
É isso aí - Ana Carolina
É Isso Aí
Ana Carolina
Composição : Composição: Damien Rice (vers.: Ana Carolina)É isso aí!
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí!
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar
É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Eu Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí!
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar
É isso aí!
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí!
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Eu Não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar
Oceano - Djavan
Oceano
Djavan
Composição : DjavanAssim
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?
Enfim,
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri...
Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...
Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...
Só sei viver
Se for por você!
Que o dia amanheceu
Lá no mar alto da paixão,
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você?
Que solidão!
Esquecera de mim?
Enfim,
De tudo o que
Há na terra
Não há nada em lugar
Nenhum!
Que vá crescer
Sem você chegar
Longe de ti
Tudo parou
Ninguém sabe
O que eu sofri...
Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...
Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...
Só sei viver
Se for por você!
Sonho de Ícaro - Biafra
Sonho de Ícaro
Byafra
Composição : Pisca / Claudio RabelloVoar, voar
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...
No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol...
Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais...
O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for...
Do alto coração
Mais alto coração...
Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão...
Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...
Do alto, coração
Mais alto, coração...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...
Do alto, o coração
Mais alto, o coração...(2x)
Subir, subir
Ir por onde for
Descer até o céu cair
Ou mudar de cor
Anjos de gás
Asas de ilusão
E um sonho audaz
Feito um balão...
No ar, no ar
Eu sou assim
Brilho do farol
Além do mais
Amargo fim
Simplesmente sol...
Rock do bom
Ou quem sabe jazz
Som sobre som
Bem mais, bem mais...
O que sai de mim
Vem do prazer
De querer sentir
O que eu não posso ter
O que faz de mim
Ser o que sou
É gostar de ir
Por onde, ninguém for...
Do alto coração
Mais alto coração...
Viver, viver
E não fingir
Esconder no olhar
Pedir não mais
Que permitir
Jogos de azar
Fauno lunar
Sombras no porão
E um show vulgar
Todo verão...
Fugir meu bem
Pra ser feliz
Só no pólo sul
Não vou mudar
Do meu país
Nem vestir azul...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...
Do alto, coração
Mais alto, coração...
Faça o sinal
Cante uma canção
Sentimental
Em qualquer tom...
Repetir o amor
Já satisfaz
Dentro do bombom
Há um licor a mais
Ir até que um dia
Chegue enfim
Em que o sol derreta
A cera até o fim...
Do alto, o coração
Mais alto, o coração...(2x)
sábado, 21 de maio de 2011
Aprendi
Aprendi que nem tudo que se quer se consegue...
Que a vida é dar, mas também é ganhar e perder!
Aprendi que o silêncio fala mais alto quando a palavra não quer ser dita...
Aprendi que doar-se é viver... ainda que somente pelo ou para o outro.
Aprendi que amar é, às vezes, subjetivo...
Aprendi!
Aprendi até a descobrir...
Descobri que nem tudo que se quer é bom, de fato, de se ter.
Que o querer deve ser centrado, mas jamais egoísta.
Descobri que amanhã pode ser tarde (se eu não vier a existir!)
Que o começo pode ser o fim.
Descobri que o amor pode vir de um suposto desentendimento...
Que o olhar é a maior denúncia do sim quando se ama.
Descobri que posso aprender e
Que aprendo quando procuro descobrir!
Escrito em 05/2011
Que a vida é dar, mas também é ganhar e perder!
Aprendi que o silêncio fala mais alto quando a palavra não quer ser dita...
Aprendi que doar-se é viver... ainda que somente pelo ou para o outro.
Aprendi que amar é, às vezes, subjetivo...
Aprendi!
Aprendi até a descobrir...
Descobri que nem tudo que se quer é bom, de fato, de se ter.
Que o querer deve ser centrado, mas jamais egoísta.
Descobri que amanhã pode ser tarde (se eu não vier a existir!)
Que o começo pode ser o fim.
Descobri que o amor pode vir de um suposto desentendimento...
Que o olhar é a maior denúncia do sim quando se ama.
Descobri que posso aprender e
Que aprendo quando procuro descobrir!
Escrito em 05/2011
Queria te esquecer
Não posso. Odeio às vezes não coneguir parar de pensar em você.
Na verdade, odeio-me!
Não estou conseguindo te esquecer.
Parece-me que não sou se quer perceptível por você.
Por que você não olha pra mim?!
Estou sentindo-me inútil. Por que?!
Por que quando gostamos de alguém, esquecemos muito de nós?
Quando nos damos conta, somos bobos : tudo inspira-nos!
Estou desejando odiá-lo, esquecê-lo...
Mas o que consigo é esquecer de lutar para deletá-lo do meu coração.
Você vai dizer : "poema moderno!"
Que seja! E daí?!
O chato é que o sentimento continua antigo e crescendo cada vez mais...
Afinal, o amor não envelhece, não é mesmo Sr. inesquecível?!
Antes, ele continua residindo em nossos corações, ainda que não correspondido.
Queria não gostar de gostar de você.Mas gosto!
Gosto da dor que sinto percorrer todo o meu corpo quando planejo aproximar-me de você.Tenso!
Gosto do brilho intenso dos seus olhos, mesmo que os mesmos não me desejem.
Gosto de imaginar a possibilidade, ainda que remota, de sermos nós.
Gosto até das minhas mãos geladas, do suor do meu corpo, das palavras loucas quando estou contigo...
Gosto mais até de querer te esquecer e não conseguir
De querer deletá-lo quando, na verdade, sinto-me cada dia mais apaixonada...
Gosto de querer odiá-lo, procurar ver defeitos em você (e não conseguir!) para facilitar tal sentimento...
Mas, confesso, gosto ainda muito mais quando percebo que estou enlaçada em meu próprio desejo de amá-lo até meu último dia!
Queria te esquecer, mas (in)felizmente não posso, não consigo, não quero!
Tolo! Eu te amo!
Que chato sem você, porque...
Queria te esquecer
Quando na verdade,
Eu simplesmente amo você!
Escrito em 18/05/2011
Na verdade, odeio-me!
Não estou conseguindo te esquecer.
Parece-me que não sou se quer perceptível por você.
Por que você não olha pra mim?!
Estou sentindo-me inútil. Por que?!
Por que quando gostamos de alguém, esquecemos muito de nós?
Quando nos damos conta, somos bobos : tudo inspira-nos!
Estou desejando odiá-lo, esquecê-lo...
Mas o que consigo é esquecer de lutar para deletá-lo do meu coração.
Você vai dizer : "poema moderno!"
Que seja! E daí?!
O chato é que o sentimento continua antigo e crescendo cada vez mais...
Afinal, o amor não envelhece, não é mesmo Sr. inesquecível?!
Antes, ele continua residindo em nossos corações, ainda que não correspondido.
Queria não gostar de gostar de você.Mas gosto!
Gosto da dor que sinto percorrer todo o meu corpo quando planejo aproximar-me de você.Tenso!
Gosto do brilho intenso dos seus olhos, mesmo que os mesmos não me desejem.
Gosto de imaginar a possibilidade, ainda que remota, de sermos nós.
Gosto até das minhas mãos geladas, do suor do meu corpo, das palavras loucas quando estou contigo...
Gosto mais até de querer te esquecer e não conseguir
De querer deletá-lo quando, na verdade, sinto-me cada dia mais apaixonada...
Gosto de querer odiá-lo, procurar ver defeitos em você (e não conseguir!) para facilitar tal sentimento...
Mas, confesso, gosto ainda muito mais quando percebo que estou enlaçada em meu próprio desejo de amá-lo até meu último dia!
Queria te esquecer, mas (in)felizmente não posso, não consigo, não quero!
Tolo! Eu te amo!
Que chato sem você, porque...
Queria te esquecer
Quando na verdade,
Eu simplesmente amo você!
Escrito em 18/05/2011
Mais perto de você
Perto de você me encontro
Acho o caminho para a eternidade
Sinto uma alegria contagiante
Visualizo a lua abraçando o sol
Mais perto, eu então me acho
Canto as mais lindas canções de amor
Descanso todo o enfado de uma vida
Escrevo um poema para cada batida do meu coração
Pêrco o sono, o ar, pêrco o chão...
Perto de você
Não há mais dúvidas...
As incertezas fazem as malas
Porque seus olhos me desnudam...
Enfim, vejo você em mim.
Tudo é você e você já não cabe mais em mim - falta espaço!
Ainda mais perto, no mundo microscópico,
Nossas células se fundem
O sangue latente pulsa desenfreado...
Enfim, TE AMO.
Não há mais o que dizer :
Uma vírgula pode estragar toda a perfeição que tento colocar no papel em relação ao que sinto.
Queria, num só poema, escrever tudo
Mas todos os dias, surge uma nova inspiração...
Não me calo.
Você pode até não saber da existência desse sentimento
Ou finge que não sabe...
Mas, TE AMO.
Não há mais saída...
É como uma aliança - não há começo, nem fim...
Por isso...por tudo isso...TE AMO!
Escrito em 16/05/2011
Acho o caminho para a eternidade
Sinto uma alegria contagiante
Visualizo a lua abraçando o sol
Mais perto, eu então me acho
Canto as mais lindas canções de amor
Descanso todo o enfado de uma vida
Escrevo um poema para cada batida do meu coração
Pêrco o sono, o ar, pêrco o chão...
Perto de você
Não há mais dúvidas...
As incertezas fazem as malas
Porque seus olhos me desnudam...
Enfim, vejo você em mim.
Tudo é você e você já não cabe mais em mim - falta espaço!
Ainda mais perto, no mundo microscópico,
Nossas células se fundem
O sangue latente pulsa desenfreado...
Enfim, TE AMO.
Não há mais o que dizer :
Uma vírgula pode estragar toda a perfeição que tento colocar no papel em relação ao que sinto.
Queria, num só poema, escrever tudo
Mas todos os dias, surge uma nova inspiração...
Não me calo.
Você pode até não saber da existência desse sentimento
Ou finge que não sabe...
Mas, TE AMO.
Não há mais saída...
É como uma aliança - não há começo, nem fim...
Por isso...por tudo isso...TE AMO!
Escrito em 16/05/2011
Amo-te
Amo-te, mas não posso tocar-te
Amo-te, mas mal posso ver-te
Amo-te tanto, tanto que chega doer
Dói tanto, tanto que estou a perecer...
Vida, amo-te tanto que dói não te ver
Dói tanto, tanto que não suporto esquecer-te
Amo-te de maneira inexplicável
Amo-te mais do que o sol de todas as manhãs...
Se o sol não vem e você chêga
Eu me aqueço
Mas, se você desaparece e o sol chêga,
Eu me desfaleço pelo frio de sua ausência...
Você é minha vida, meu ar secreto
Que respiro e me desperto
Você é minha luz, meu claro dia
Meu sol da meia-noite, minha meia-noite do dia!
Amo-te sem dores, com cores e flores
Amo-te mais que a cor, a dor, a flor
Vivo-te, amo-te, desejo-te...
Obrigado, Vida, por você existir!
Escrito em 19/08/2010
Amo-te, mas mal posso ver-te
Amo-te tanto, tanto que chega doer
Dói tanto, tanto que estou a perecer...
Vida, amo-te tanto que dói não te ver
Dói tanto, tanto que não suporto esquecer-te
Amo-te de maneira inexplicável
Amo-te mais do que o sol de todas as manhãs...
Se o sol não vem e você chêga
Eu me aqueço
Mas, se você desaparece e o sol chêga,
Eu me desfaleço pelo frio de sua ausência...
Você é minha vida, meu ar secreto
Que respiro e me desperto
Você é minha luz, meu claro dia
Meu sol da meia-noite, minha meia-noite do dia!
Amo-te sem dores, com cores e flores
Amo-te mais que a cor, a dor, a flor
Vivo-te, amo-te, desejo-te...
Obrigado, Vida, por você existir!
Escrito em 19/08/2010
Confissão
Ah! Que bom seria
Se eu pudesse infiltrar nos seus pensamentos
E, por um momento, sondar seu coração
Desvendar seus mistérios
Como seria
Descobrir o que pensas
Com a minha aguçada curiosidade
Descobrir o que sentes por mim.
Eu certamente tiraria
Todas as dúvidas que me rondam
Todos os males que me afrontam
Todas as tristezas que me dilaceram...
Porque eu precisaria
Ter em mim a certeza do seu amor
Viver enfim a alegria, não a dor
Viver o contentamento de saber que me amas!
Que bom seria por um dia
Na alegria de um poeta eu viver
Amando como estou
Morrer louco, louco de amor!
Escrito em 26/04/2005
Se eu pudesse infiltrar nos seus pensamentos
E, por um momento, sondar seu coração
Desvendar seus mistérios
Como seria
Descobrir o que pensas
Com a minha aguçada curiosidade
Descobrir o que sentes por mim.
Eu certamente tiraria
Todas as dúvidas que me rondam
Todos os males que me afrontam
Todas as tristezas que me dilaceram...
Porque eu precisaria
Ter em mim a certeza do seu amor
Viver enfim a alegria, não a dor
Viver o contentamento de saber que me amas!
Que bom seria por um dia
Na alegria de um poeta eu viver
Amando como estou
Morrer louco, louco de amor!
Escrito em 26/04/2005
Amor
Amor, eu estava aqui pensando que música eu cantari para você
E descobri que melodia alguma expressari o que sinto por você
Então tentei imaginar qual comparação aproximaria da sua beleza
E mais uma vez descobri que nem se fosse possível unir o
pôr-do-sol ao amanhecer eu conseguiria descrever-te.
Amor, eu quis escrever um poema à sua altura - confesso - não consegui!
Procurei contemplar o céu e ver nas estrelas seu sorriso
Mas só encontrei tristeza porque elas fizeram-me lembrar da distância que há entre nós.
Entendi, finalmente, que o amor está muito além de tentativas...
Amor, nada que eu cantar ou que escrever, contará você
Nada que eu ver ou admirar estará próximo do que sinto por você.
Agora entendo porque dói tanto aqui dentro :
É a impossibilidade de expressar o que você, só você me faz sentir!
Escrito em 15/07/2010
E descobri que melodia alguma expressari o que sinto por você
Então tentei imaginar qual comparação aproximaria da sua beleza
E mais uma vez descobri que nem se fosse possível unir o
pôr-do-sol ao amanhecer eu conseguiria descrever-te.
Amor, eu quis escrever um poema à sua altura - confesso - não consegui!
Procurei contemplar o céu e ver nas estrelas seu sorriso
Mas só encontrei tristeza porque elas fizeram-me lembrar da distância que há entre nós.
Entendi, finalmente, que o amor está muito além de tentativas...
Amor, nada que eu cantar ou que escrever, contará você
Nada que eu ver ou admirar estará próximo do que sinto por você.
Agora entendo porque dói tanto aqui dentro :
É a impossibilidade de expressar o que você, só você me faz sentir!
Escrito em 15/07/2010
Afinal, que sentido tem a vida?!
Ouvindo o simples toque do piano posso entender
Tentando perdoar, evitando de magoar as pessoas
Sentindo e por que não lambendo os pingos da chuva,
Quem sabe?!
Há dias em que é difícil levantar da cama, é verdade
Mas em contrapartida, há dias que desejamos eternizar...
Um beijo delicioso, caprichado e por que não molhado?!
Um abraço apertado de uma criancinha que mal sabe falar
Um brincar de faz-de-conta que não estou perdidamente apaixonada...
Afinal, por que viver?
Vale a pena dizer não, mas é melhor ouvir um sim
É bom esperar que amanheça e ver no outro um pouco de todos ou um pouco de mim!
Sentir um cheirinho de bolinho-de-chuva
Compartilhar, doar, voar na imaginação
Há dias que o travesseiro é o melhor companheiro para os pensamentos
Mas há dias que duas pernas é muito pouco para passear...
O convite ao amor, a dança tão sonhada
O calor que vem de você...mas quem é mesmo você?!
Quero apertar-te ao passo que côrro de você
Tenho medo de amar e até de viver
Porque : Que sentido tem a vida
Se ao sair de casa não te encontro
E ao retornar, a minha compania é a solidão?!
Tentando perdoar, evitando de magoar as pessoas
Sentindo e por que não lambendo os pingos da chuva,
Quem sabe?!
Há dias em que é difícil levantar da cama, é verdade
Mas em contrapartida, há dias que desejamos eternizar...
Um beijo delicioso, caprichado e por que não molhado?!
Um abraço apertado de uma criancinha que mal sabe falar
Um brincar de faz-de-conta que não estou perdidamente apaixonada...
Afinal, por que viver?
Vale a pena dizer não, mas é melhor ouvir um sim
É bom esperar que amanheça e ver no outro um pouco de todos ou um pouco de mim!
Sentir um cheirinho de bolinho-de-chuva
Compartilhar, doar, voar na imaginação
Há dias que o travesseiro é o melhor companheiro para os pensamentos
Mas há dias que duas pernas é muito pouco para passear...
O convite ao amor, a dança tão sonhada
O calor que vem de você...mas quem é mesmo você?!
Quero apertar-te ao passo que côrro de você
Tenho medo de amar e até de viver
Porque : Que sentido tem a vida
Se ao sair de casa não te encontro
E ao retornar, a minha compania é a solidão?!
Momentos
Meus versos são notícia
De um coração em desalento
Meus versos são carícias
Em um corpo de sofrimento.
E aqui estou nesta milícia
De viver os meus momentos
Esquecendo-me a cada instante desta lida
Que luto com a força de um rebento.
Meus versos são malícia
Nos corações que estão vivendo
Momentos tristes nesta vida
Sem esperanças - descontentamentos...
E aqui vou a terminar esta lista
De versos em detrimento
Juntando os cacos que me risca
A confessar meus sentimentos.
Escrito em 17/04/2005
De um coração em desalento
Meus versos são carícias
Em um corpo de sofrimento.
E aqui estou nesta milícia
De viver os meus momentos
Esquecendo-me a cada instante desta lida
Que luto com a força de um rebento.
Meus versos são malícia
Nos corações que estão vivendo
Momentos tristes nesta vida
Sem esperanças - descontentamentos...
E aqui vou a terminar esta lista
De versos em detrimento
Juntando os cacos que me risca
A confessar meus sentimentos.
Escrito em 17/04/2005
Às vezes
Às vezes
Às vezes nos tornamos ridículos quando e porque nos apaixonamos...
Se não somos correspondidos, a verdade é que morremos aos poucos...
É mais ou menos como que um despencar de um precipício...
Sentimos dores que, se pudessem visualizá-las, ficariam perplexos!
O mundo não gira para os apaixonados, apenas conspira, inspira, suspira!
Somos até taxados como idiotas quando o ser idealizado passa por nós e nem nota-nos!
Parece que o mundo caiu em um buraco profundo intitulado de desilusão.
Eu é que bem sei : poeta dos amores, agora vivendo em dores parturiais!
Todos os dias gemendo como se o frio da neve queimasse as paredes solitárias do meu coração...
Às vezes pêrco o sono - já nem sei mais onde encontrá-lo!
Deve estar por aí vagueando pelas ruas, pelas avenidas à procura de alguém.
Nenhum amigo nestas horas fala-nos as palavras certas...
É dor de desalento, de enfermidade da alma, é ferida corrosiva latente.
Você representa a metade que falta-me, a surpresa do amanhã...
Eu só queria amá-lo antes dos meus olhos se fecharem - será que é pedir muito?!
Parecemos mesmo idiotas! Cretinos furiosos de desejo de apaixonarmos todos os dias por toda a vida!
Idiotas que perdem o sono, mas ganham a inspiração como forma de desabafo poético!
Cretinos incontidos e loucos, atormentados pelo fogo gelado da paixão.
Confiantes que amanhã alguém estará à porta com um lindo ramalhete de flores (não importam as cores!)
É...às vezes nos tornamos ridículos, mas em compensação apaixonados!
E sabe do que mais?!
Defendo esta deliciosa experiência da vida
Pois se não fosse ela
Estas linhas jamais teriam sido escritas para você!
Escrito em 20/04/2011
Às vezes nos tornamos ridículos quando e porque nos apaixonamos...
Se não somos correspondidos, a verdade é que morremos aos poucos...
É mais ou menos como que um despencar de um precipício...
Sentimos dores que, se pudessem visualizá-las, ficariam perplexos!
O mundo não gira para os apaixonados, apenas conspira, inspira, suspira!
Somos até taxados como idiotas quando o ser idealizado passa por nós e nem nota-nos!
Parece que o mundo caiu em um buraco profundo intitulado de desilusão.
Eu é que bem sei : poeta dos amores, agora vivendo em dores parturiais!
Todos os dias gemendo como se o frio da neve queimasse as paredes solitárias do meu coração...
Às vezes pêrco o sono - já nem sei mais onde encontrá-lo!
Deve estar por aí vagueando pelas ruas, pelas avenidas à procura de alguém.
Nenhum amigo nestas horas fala-nos as palavras certas...
É dor de desalento, de enfermidade da alma, é ferida corrosiva latente.
Você representa a metade que falta-me, a surpresa do amanhã...
Eu só queria amá-lo antes dos meus olhos se fecharem - será que é pedir muito?!
Parecemos mesmo idiotas! Cretinos furiosos de desejo de apaixonarmos todos os dias por toda a vida!
Idiotas que perdem o sono, mas ganham a inspiração como forma de desabafo poético!
Cretinos incontidos e loucos, atormentados pelo fogo gelado da paixão.
Confiantes que amanhã alguém estará à porta com um lindo ramalhete de flores (não importam as cores!)
É...às vezes nos tornamos ridículos, mas em compensação apaixonados!
E sabe do que mais?!
Defendo esta deliciosa experiência da vida
Pois se não fosse ela
Estas linhas jamais teriam sido escritas para você!
Escrito em 20/04/2011
Poemas
Um dia perguntaram-me o porquê ou para que escrever poemas, respondi que não os construo, eles apenas pedem para sair daqui de dentro.
Dentro de onde, dentro por que?!
Não sei bem, é que quando se nasce poeta, se nasce mãe também.Como assim?
A dor do parto é dolorosa, porém compensativa mil ou mais vezes do que isso.
A dor do amor é assim semelhante - dói, pede para sair e então sai...
Mas e a felicidade de estar amando?
É incrível, mas também dói : o medo de perder ou de morrer no dia após o outro que se descobriu para o amor...
Não tem jeito mesmo - poeta é poeta sofredor...
Um dia lamenta porque chora sozinho à procura de um amor
Outro dia chora porque teme que o "pra sempre" tenha um fim
Ou ainda porque descobre que ama sozinho...
E assim vão passando os dias, vão se lamentando as lágrimas
E o poeta vai também se delirando de tanto amor...
Amor não fingido, amor escondido, amor eterno, amor de dor!
E talvez o mais ilário disso tudo é que na alegria ou na tristeza
Na esperança ou na incerteza,
O poeta só pensa em amor!
Escrito em 29/04/2011
Dentro de onde, dentro por que?!
Não sei bem, é que quando se nasce poeta, se nasce mãe também.Como assim?
A dor do parto é dolorosa, porém compensativa mil ou mais vezes do que isso.
A dor do amor é assim semelhante - dói, pede para sair e então sai...
Mas e a felicidade de estar amando?
É incrível, mas também dói : o medo de perder ou de morrer no dia após o outro que se descobriu para o amor...
Não tem jeito mesmo - poeta é poeta sofredor...
Um dia lamenta porque chora sozinho à procura de um amor
Outro dia chora porque teme que o "pra sempre" tenha um fim
Ou ainda porque descobre que ama sozinho...
E assim vão passando os dias, vão se lamentando as lágrimas
E o poeta vai também se delirando de tanto amor...
Amor não fingido, amor escondido, amor eterno, amor de dor!
E talvez o mais ilário disso tudo é que na alegria ou na tristeza
Na esperança ou na incerteza,
O poeta só pensa em amor!
Escrito em 29/04/2011
Carta de amor
A carta que é postada, trata-se de um concurso realizado pelo Curso de Letras (UFG-CAC) no ano de 2010 em comemoração ao Dia dos Namorados (3º lugar ).
Querido hoje estou aqui meio que brigando com as palavras para, ao tentar organizá-las, falar de você. Neste momento, neste exato momento me pego pensando em você, na indefinição que tenho da sua imagem uma vez que nas poucas oportunidades que tive de olhar-te, não o fiz...já faz algum tempo que nos conhecemos sem, na verdade, nos conhecer, afinal não trocamos nem sequer umas poucas palavras - lamento!
Há dias que não o vejo, por isso à noite ao deitar, fico tentando ver você no meu pensamento e sofro porque não consigo lembrar-me do seu lindo rosto pelo qual me apaixonei à primeira vista.Mas sabe pelo que mais lamento? Nem é pelo teu sorriso que não conheço ou pelo teu cheiro que nunca senti, mas é pelo fato de ter que te esquecer sem ao mentos ter te conhecido...tenho que ser forte o suficiente para lutar contra este sentimento e desistir desta esperança que ora me faz feliz ora me machuca, pois é melhor evitar um possível amor do que ter que matá-lo!
Acredito que você nunca lerá esta carta, mas tudo bem, talvez seja melhor assim...só resolvi escrevê-la para desabafar, para dar asas às palavras que persistiam em sair (ou voar?). Se amanhã ou qualquer dia nós não voltarmos a nos esbarrar, pelo menos dei vida a esta carta ao colocar meus sentimentos nela! Se, na mais impossível das possibilidades, você vier a tê-la em mãos, por favor não a despreze nem a ignore porque foi pensando em você que a fiz - ela e tantos poemas! Não precisa procurar-me para buscar explicações ou esclarecimentos, afinal não pedi para me apaixonar por você, aconteceu - você sabe como é...simplesmente, apaixonadamente amei você!
Poema : Eu e você
Fazemos parte do mundo e
Somos juntos o mesmo mundo
Buscamos o mesmo ideal
Somos juntos um ideal.
Somos um grande momento e
Juntos, o maior momento
Almejamos o mais belo futuro e
Já fomos juntos o mais belo futuro.
O que somos
Já não mais importa
O importante é que
Estamos juntos...
Este poema foi escrito em 18/10/1990 e, infelizmente, foi o único que restou da minha adolescência, pois os
demais foram queimados (alguns foram emprestados para leitura, outros para uma possível publicação, porém, nunca foram devolvidos).
Somos juntos o mesmo mundo
Buscamos o mesmo ideal
Somos juntos um ideal.
Somos um grande momento e
Juntos, o maior momento
Almejamos o mais belo futuro e
Já fomos juntos o mais belo futuro.
O que somos
Já não mais importa
O importante é que
Estamos juntos...
Este poema foi escrito em 18/10/1990 e, infelizmente, foi o único que restou da minha adolescência, pois os
demais foram queimados (alguns foram emprestados para leitura, outros para uma possível publicação, porém, nunca foram devolvidos).
À Samara
Grãos de pólen
Uma semente lançada na terra
Plantada por um amor - ilusório, fictício, platônico, real, não sei...
(Para dizer o que sei, prefiro as reticências!)
Com o passar do tempo
Germinava lenta e graciosamente
(Quase não a vi crescer!)
Vieram seus ramos, folhas e enfim...
Flores! Eu sabia que aconteceria, mesmo sem querer!
Mas há uma regra na natureza
E é preciso seguí-la :
Temos que deixar frutos ou flores ou apenas sementes...
Então tive que produzir :
Eis a mais bela de todas as flores - a minha flor
Que chora, canta, sorri
Geme, resmunga, fala!
Eu, que já estou a perder minhas pétalas da vida, lamento!
Lamento pelos vasos que ficaram vazios
À espera de minhas sementes!
E, quando não houver nenhuma pétala para chorar ou sorrir,
Partirei, minha flor
À espera de que, mesmo ao murchar,
Tu seguirás adiante nesta terra de vaso ou canteiro - não sei...
E levarás - ao menos - contigo
Minhas palavras nas asas dos pequeninos e infindos grãos de pólen...
Escrito em 30/04/08
Uma semente lançada na terra
Plantada por um amor - ilusório, fictício, platônico, real, não sei...
(Para dizer o que sei, prefiro as reticências!)
Com o passar do tempo
Germinava lenta e graciosamente
(Quase não a vi crescer!)
Vieram seus ramos, folhas e enfim...
Flores! Eu sabia que aconteceria, mesmo sem querer!
Mas há uma regra na natureza
E é preciso seguí-la :
Temos que deixar frutos ou flores ou apenas sementes...
Então tive que produzir :
Eis a mais bela de todas as flores - a minha flor
Que chora, canta, sorri
Geme, resmunga, fala!
Eu, que já estou a perder minhas pétalas da vida, lamento!
Lamento pelos vasos que ficaram vazios
À espera de minhas sementes!
E, quando não houver nenhuma pétala para chorar ou sorrir,
Partirei, minha flor
À espera de que, mesmo ao murchar,
Tu seguirás adiante nesta terra de vaso ou canteiro - não sei...
E levarás - ao menos - contigo
Minhas palavras nas asas dos pequeninos e infindos grãos de pólen...
Escrito em 30/04/08
Nós dois - Paulinho Pedra AzulEnviado por juanamelbh em 17/09/2009
Enviado por juanamelbh em 17/09/2009
E nós que nem sabemos quanto nos queremos
Que nem sabemos tudo que queremos
Como é difícil o desejo de amar
Você que nem me soube quanto eu quis
Que não coube, não me viu raiz
Nascendo, crescendo nos terrenos seus
Eu da janela olhando a lua, perguntando a lua
Onde você foi amar?
E nós que nem soubemos nos querer de vez
Estamos sós, laçados em dois nós
Um que é meu beijo o outro é o lábio seu
Não sei sair cantando sem contar você
Que eu sei cantar, mas conto com você
Que eu vou seguir, mas vou seguir você
Queria que assim sabendo se a gente se quer
Queria me rimar no seu colo mulher
Vencer a vida donde ela vier
Que nem sabemos tudo que queremos
Como é difícil o desejo de amar
Você que nem me soube quanto eu quis
Que não coube, não me viu raiz
Nascendo, crescendo nos terrenos seus
Eu da janela olhando a lua, perguntando a lua
Onde você foi amar?
E nós que nem soubemos nos querer de vez
Estamos sós, laçados em dois nós
Um que é meu beijo o outro é o lábio seu
Não sei sair cantando sem contar você
Que eu sei cantar, mas conto com você
Que eu vou seguir, mas vou seguir você
Queria que assim sabendo se a gente se quer
Queria me rimar no seu colo mulher
Vencer a vida donde ela vier
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Êxtase - Guilherme Arantes
Eu nem sonhava
Te amar desse jeito
Hoje nasceu novo sol
No meu peito...
Quero acordar
Te sentindo ao meu lado
Viver o êxtase de ser amado
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...
Com sua ajuda
Tranqüila e serena
Vou aprendendo
Que amar vale a pena...
Que essa amizade
É tão gratificante
Que esse diálogo
É muito importante...
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...
Eu nem sonhava
Te amar desse jeito...
Te amar desse jeito
Hoje nasceu novo sol
No meu peito...
Quero acordar
Te sentindo ao meu lado
Viver o êxtase de ser amado
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...
Com sua ajuda
Tranqüila e serena
Vou aprendendo
Que amar vale a pena...
Que essa amizade
É tão gratificante
Que esse diálogo
É muito importante...
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...
Eu nem sonhava
Te amar desse jeito...
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