segunda-feira, 30 de maio de 2011

Á Samuel

Filho que não tive a oportunidade de ver
Que não pude carregar no colo
Que não possibilitou um carinho sequer
Filho, nunca vou deixar de amá-lo...


Convivemos pouco tempo
Foram quase nove meses que eu não soube aproveitar
É sempre assim...
Não esperamos a morte!


Perdoe-me filho porque eu não sabia
Que partirias tão cedo de mim
Dói a sua pêrda
Mas dói ainda muito mais minha consciência...


Apesar de eu não saber que partirias
Eu poderia tê-lo aproveitado mais
Parar para falar com você
Amar muito mais...como se fosse a última vez...


Não consigo imaginá-lo - entristeço, aborreço.
Como pode ser tão doloroso assim?
Como é possível num só coração tanta dor?
Só mesmo a esperança de revê-lo um dia...


Filho "para sempre" não existe para quem não ama
Porque assim como amamos o que não vemos,
Acreditamos na eternidade...
Espere-me lá, Samuel, para te abraçar para sempre!

Escrito em 24/05/2011

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