quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Desespero

Amada, ontem passei pelas ruas que testemunharam nossos encontros
Lembrei-me dos nossos ardentes beijos e de seu suave toque em minha face...
Recordei-me também dos nossos diálogos intensos que espantavam nosso sono
E, então, senti sua falta de uma maneira dolorosa, amarga...

Se hoje te escrevo estas palavras sinceras abertamente
Se agora ainda espero por notícias suas, quaisquer que sejam,
Amada, me atenda ainda hoje então, te peço não me ignore
Porque sofro por não te ter, nem te ver, e ainda não te sentir...

Amada, a dor do desespero que aperta o peito contra a parede
Sufoca-me impedindo que eu prossiga para um alvo.
Sem você, eu não me acho, eu me confundo me dilacero...
Amada, não permita que você seja somente uma recordação!

Até as ruas estão desertas e as flores das lindas praças
Não mais exalam o teu perfume...
Os lugares pelos quais passeamos estão enegrecidos, cinzentos...
Falta amada, das suas cores, do seu brilho, da sua presença!

As suas palavras tocavam meus ouvidos e penetravam a minha alma!
O silêncio era convidativo para eu beijar-lhe os lábios...
As suas mãos descruzadas me pediam para eu te abraçar
E, é claro amada, o seu corpo arrepiado me pedia para eu te aquecer.

Naqueles dias, amada, vivi os melhores e mais gostosos dos meus dias!
Ao teu lado experimentei as mais sublimes sensações de amor.
Para hoje sofrer a dor do desespero de não ter notícias tuas...
Para agora, sem você, padecer por não sentir prazer na vida!

Escrito em 15/08/2009

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