domingo, 26 de junho de 2011

Laila - poema erótico

Nome de boneca, rosto de porcelana, corpo de estátua,
Apurada pelas promessas de um louco homem apaixonado...
Corpo de marfim, elegância sem fim, boneca dos meus desejos,
Querida dos meus sonhos, carícia dos meus dedos...

Laila, boneca de meu armário solitário, secreto, apaixonado...
Princesa da minha torre alta, completa de carinhos.
Boca de donzela, carne saborosa, perfume incomparável.
Laila, minha amada das noites todas...

Pele de seda, que se rasga e se desfia por entre meus sonhos...
Pés de mulher valente, dedos carentes de meu toque...
Apreciada quando nua e somente minha,
Acariciada e beijada em delírios de amor!

Laila com mãos de amiga, na cama, corpo de mulher.
De carne avermelhada que me completa como homem só...
Tocada, beijada, serpenteada, roçada por meu corpo nu e suado,
Esta é a minha Laila - minha boneca inquebrável!
(Pseudônimo: Luís Marcos)

Escrito em 26/06/2011

Um comentário:

  1. Quem será essa boneca? Um sonho, devaneio, delírio? Ou será algo concreto, um objeto inanimado, ou algo humano?
    Não é necessário respostas. O texto literário e sua magia, multissignificativo.

    Parabéns pelo poema!

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