segunda-feira, 25 de julho de 2011

Débora

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Cai a noite em uma negritude profunda...
Os pássaros se calam
Luzes acesas...
A dama-da-noite floresce...
Enfim, anoitece!
Uma noite fechada, emudece...
Você, Débora, aparece
Em meio a camélias, bromélias...
Na sala escura, um pingo de luz:
Seus delicados olhos azuis!
Vestida com um vermelho-roxo,
Me faz derreter como gelo no fogo...
Suas belas pernas não se escondem,
A sensualidade de seus ombros mal cobertos...
Propositalmente, tua pele perfuma o lugar,
Toda casa, toda você, Débora, me enlouquece!
Os pés descalços já preparados para eu carregá-los...
Não conseguimos sequer vencer as escadas...
No princípio delas, já nos amamos
Em uma noite profunda, escura e silenciosa...
( Pseudônimo: Luís Marcos )
Escrito em 22/07/2011
Flores e água

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