sexta-feira, 15 de julho de 2011

Júlia ( Poema erótico )


Amiga das minhas boêmias noites
Que me encanta ao se enroscar no meu corpo...
Suada, molhada de prazer, entorpece-me!
Minha Júlia adocicada de salivas minhas...

Às madrugadas, em meio à solidão, deliramos!
Júlia e eu em meio à lencóis molhados...
Pingos de um suor eroticamente premeditado,
Muitas gotas de prazer em nosso quarto...

Amada Júlia, como posso eu te esquecer
Se em todas as madrugadas
Seus carinhos em meu corpo despido
Satisfazem todo o meu delírio!

Amiga dos meus sublimes prazeres,
Júlia, é você quem respiro ao amanhecer...
Em meio às tuas sinuosas curvas,
Minha boca sustenta todo o teu corpo!

Quando nos amamos nos suados lençóis
Esquecemo-nos, Júlia, do mundo lá fora...
Nossas bocas em meio a gemidos,
Nossos corpos para sempre unidos!

Todas as noites, te espero no mesmo quarto...
Em uma cama que sustenta nossos corpos,
Está todo o gozo e contentamento por sermos nós...
Está ainda, Júlia, o meu desespero em te esperar!

Júlia, infelizmente não há como expressar
A alegria de estar todas as noites em você!
Sei que quando isso acontece, consigo desnudar minha alma,
Gemer sem conhecer a dor, enlouquecer de tanto amor!

Todas as noites, nossa cama também apaixonada,
O quarto todo erótico, tem sede de nós...
As pernas quase perfeitas da mulher mais cobiçada,
A boca mais pequena e doce por mim beijada!

Toda a Júlia é minha fonte inesgotável de inspiração:
Braços aconchegantes, colo precioso, seios entumecidos...
Cabelos enegrecidos, língua de poeta amadora,
Morena eroticamente desenhada no meu leito de amor!

Amanhecemos colados, loucos de mais tantos outros desejos...
Teus lábios quentes, dentes afiados, gotas de dor...
Somos, Júlia, o casal que aquele quarto jamais vai esquecer!
Nossas paredes, nossos lençóis, roupas soltas pelo chão...

Teu corpo lambido pela minha saliva
E levemente suado pelo meu eterno desejo de movimento...
Tua pele transpirante, enquanto que a boca parece ter sede...
Nos amamos novamente, Júlia, agora e eternamente!
(Pseudônimo: Luís Marcos)

Escrito em 13/07/2011

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