sábado, 16 de julho de 2011

Helena

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Afinal, quem tu julgas ser...
Uma domadora de feras como eu...
Logo este homem rude que nada tem de 'Dirceu'...
Antes, mal conheço de poesias, menos ainda sei eu escrever...

Tu deitas naquela enorme 'grama',
Se posiciona sedutora e intuitivamente...
E eu como que um 'Dirceu de Marília',
Louco e apaixonado  perdidamente...

Com braços fortes me prendes no campo,
Entre as flores, as montanhas, o sol oponente...
A grama da tua imaginação, portanto,
É o macio colchão que nos suporta contentes...

Afinal, que ser carnal
Pode desvendar o oásis que brota de ti?!
Quem, Helena, me dizes afinal,
Pode tão bem como eu, te fazer sorrir?!

Ofereço-te, ainda que longe de um 'Dirceu' inspirado,
Um campo vasto de imaginações para o nosso amor...
Onde nossos corpos, tão bem entrelaçados
Como cipós dependurados, gemem sem sentir dor!

Helena, não sou 'Dirceu', nem tu és 'Marília'...
Mas a natureza que em nós tão bem inspira,
É testemunha viva do quanto nos amamos
E ainda do quanto juntos, planejamos...
( Pseudônimo: Luís Marcos )
Escrito em 15/07/2011

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