segunda-feira, 18 de julho de 2011

Nós...

178 
Quando nua à minha frente,
Induzes-me a contemplar-te...
E descubro tantas estrelas em teu corpo
Que nunca, Kárita, chêgo ao fim em contá-las!
( Poema: Kárita )
 
190
 
Lílian, desejei-te ao ponto de invejar aquele espelho
Ou aquele outro lindo vestido que lhe serviu...
Com o corpo trêmulo de desejo, eu quis rasgar as cortinas
Na esperança de que jamais elas se fechassem...
( Poema: Lílian )
 
182
 
Lua clara prateada de enfeites
Ana vida, cheia de delícias...
Ana nua em cima do meu corpo
Lua nova - moça dos meus deleites...
( Poema: Luana )
 
144
 
 
Marina - que é toda azul - olhos e corpo desnudados...
Por me amar dançando, contorcendo-se de prazer.
Meu todo te pede de novo, em todo meu corpo, até o amanhecer.
( Poema: Marina )
 
151
 
A Daniela que passeia por entre as veias...
Que faz estremecer cada parte do meu corpo.
A moça que me fez prisioneiro do amor em cadeias...
Os teus delicados membros em mim envoltos!
( Poema: Daniela )
 
154 
 
Às madrugadas, em meio à solidão, deliramos!
Júlia e eu em meio à lencóis molhados...
Pingos de um suor eroticamente premeditado,
Muitas gotas de prazer em nosso quarto...
( Poema: Júlia )
 
256 
 
Os braços esticados me chamando para amá-la
Ainda com uma feição de criança, de boneca...
Enlouquecida, adormece em meus braços.
Por cima do meu corpo suado, está Roberta!
( Poema: Roberta )
 
 
227 
 
Ofereço-te, ainda que longe de um 'Dirceu' inspirado,
Um campo vasto de imaginações para o nosso amor...
Onde nossos corpos, tão bem entrelaçados
Como cipós dependurados, gemem sem sentir dor!
( Poema: Helena)
 
255 
 
Pele de seda, que se rasga e se desfia por entre meus sonhos...
Pés de mulher valente, dedos carentes de meu toque...
Apreciada quando nua e somente minha,
Acariciada e beijada em delírios de amor!
( Poema: Laila )
 
264 
 
Ana, tenho com paciência, te esperado em minha linda cama,
Por ti enfeitei o quarto de margaridas e flores exóticas...
Comprei o melhor vinho para esquentar-te o corpo despido
Preparei a melhor música para cantar-te ao ouvido!
( Poema: Paixão por Ana )
 
 

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