Você consegue desnudar minha alma com seu olhar...
Por isso é que eu nunca te encaro...
Aliás, a única vez que o fiz,
Denunciei-me por completo!
Você, com esse seu jeito discreto de ser,
Parecendo temer o real entre nós,
Me olha bem disfarçadamente...
Finjo, também, não saber porque não me encara!
Tolices da paixão...
Que nos faz perder todos os sentidos:
O coração que está tão bem protegido, gela!
As mãos que estão expostas ao frio, se aquecem...
Você e eu somos dois covardes apixonados
Tememos não sei o quê...
Se não a nós mesmos - a mútua descoberta!
Dois tolos envergonhados fingindo não sentirem nada...
Apenas ligeiros conhecidos do acaso...
Dois corações que batem em um ritmo acelerado!
Escrito em 07/07/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário